Um dos processos eleitorais mais conturbados da história deste país, chegou ao fim. Essas eleições deve de tudo um pouco, e mostrou o lado sombrio da Internet que são as fakenews e o lado mais brilhante que é a velocidade da informação, onde um candidato mesmo longe conseguia falar e se comunicar de forma clara e transparente com o povo.
No entanto, findado o período da disputa é o momento de vencidos e vencedores se unirem e começarem uma reflexão mais precisa sobre o que ocorreu, e principalmente, sobre o que virá pela frente.
O momento que podemos classificar como desinchar o fígado e de abraços e reconhecimentos em todos os sentidos.
Aos vencidos, o momento é de reconhecer a derrota, cumprimentar quem venceu e desejar principalmente boa sorte e que o nosso país volte a rotina do crescimento. Os vencidos devem também apoiar o que acharem realmente importante para o país e fazer a chamada oposição construtiva, onde a crítica tem como foco melhorar e jamais macular ou destruir a vida do adversário no campo moral.
O que não podemos e nem queremos ver neste momento é uma oposição irresponsável que defende o chamado quanto pior melhor, o momento é de pensarmos no Brasil como um todo. A hora é de apontar defeitos e mostrar soluções aos novos governantes e torcer para que haja a humildade para fazer melhor e diferente.
Aos vencedores, o momento é de humildade em reconhecer os chamados exageros de campanha e evitar que eles ocorram durante o mandato. Mas a missão maior é restabelecer a ordem é principalmente colocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento e crescimento sustentável. Quem venceu terá um árduo trabalho pela frente e com certeza as brigas e picuinhas de campanha ficarão para trás. Sem esquecer também a necessidade de uma política sólida de justiça social.
Quem venceu essa eleição, precisa antes de mais nada, reconhecer a importância dos eleitores, tanto os que votaram com ele como os que foram contrários, pois o novo presidente vai ter que governar para todos e não somente para quem o elegeu.
A nosso jornal, por outro lado, promete aos leitores, manter a mesma isenção com relação a eleição, durante o mandato do novo presidente. Temos o entendimento claro que a nossa posição será sempre a mesma, independente de quem vai nos governar.
Seguimos à risca, o lema do falecido jornalista Armando Nogueira, que dizia que devemos elogiar sem bajular e principalmente criticar sem agredir, desta forma continuaremos a fazer um jornalismo critico, ético e principalmente imparcial.