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segunda-feira, novembro 25, 2024

Educação garante acesso com respeito à diversidades

democratização do acesso à educação e o respeito às especificidades de público nortearam a criação de uma nova Superintendência na Secretaria de Estado de Educação. A Sude – Superintendência de Diversidades Educacionais – ligada a Secretaria Adjunta de Políticas Educacionais, existe desde maio de 2010.

O balanço das ações realizadas aponta que mais de 4,5 mil professores participaram das qualificações promovidas pela Sude. Total de 100% dos profissionais que atuam nas escolas que ofertam o Ensino Médio Integrado receberam capacitações para o desenvolvimento das atividades. Todos os profissionais que atuam nos Cefapros também receberam formação para a inclusão das temáticas da diversidade étnico-racial da diversidade. Total de 60% dos professores da rede de ensino também receberam orientações e capacitações em temas da diversidade (gênero, direitos humanos, diversidade sexual, étnicorracial), além de capacitações para os profissionais que atuam junto a Educação Especial.

A superintendente de Diversidades Educacionais, Débora Eriléia Pedrotti Mansilla, explica que o objetivo da Sude é garantir a autonomia na construção da identidade dos diferentes. “Trabalhamos com currículos diferenciados. E temos atuado para estreitar o diálogo. Temos de construir uma proposta diferenciada e para isso precisamos garantir a diversidade, ouvindo os sujeitos que fazem parte desse processo”, explica.

Para Débora, o grande desafio em 2011 é fazer com que as escolas da área urbana também discutam e reflitam sobre a diversidade porque ela está presente em todos os ambientes. “De forma geral avaliamos o que se tem e o que se deseja. Ou seja, formar sujeitos que enxerguem a cidadania de forma plena, com respeito ao outro a outra. Respeitar é cuidar”.

A Sude, explica Débora, atua para fortalecer e universalizar o atendimento as diversidades no âmbito da educação básica. “Assessoramos as escolas na elaboração do Projeto Político Pedagógico de acordo com as orientações curriculares para o Estado de Mato Grosso, conforme suas especificidades”.

O setor tem vencidos desafios. Entre eles estão a qualificação dos profissionais que atuam na educação indígena, no campo ou com quilombolas, inserção da diversidade no contexto escolar, o diálogo com movimentos sociais.

Para mudar esse cenário, a Seduc tem investido fortemente na formação continuada, por meio dos Centros de Formação e Atualização (Cefapros). O foco tem sido o atendimento prioritário as diversidades educacionais, o reordenamento da organização curricular da Educação de Jovens e Adultos nas escolas regulares, e ampliação do diálogo com os movimentos sociais, por meio da criação do Comitê do Campo.

Um dos grandes passos na área da Educação Especial, por exemplo, foi o início da construção das Orientações Curriculares da Educação Especial de Mato Grosso e a instalação de equipamentos nas salas de recursos financeiros para Apaes e entidades filantrópicas.

Responsável por gerenciar seis coordenadoria e gerências – coordenadorias de Educação de Jovens e Adultos, de Educação Escolar Indígena, e as gerências de Educação Ambiental, Educação Especial, Educação no Campo e Diversidades. Esta última gerência responsável por trabalhar com atendimento a educação em direitos humanos, relações étnico-raciais, Educação Escolar Quilombola, relações de gênero, diversidade sexual e diversidade religiosa.

Fonte:SEDUC/MT

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