Professores que têm como alunos crianças com câncer e que fazem tratamento em Cuiabá participaram, na tarde da última quinta-feira (23), de uma reunião pedagógica na Coordenadoria de Educação Especial da Secretaria de Educação, Esporte e Lazer (Seduc). Entre vários temas discutidos, está o alinhamento no trabalho com essas crianças que têm atendimento personalizado.
São crianças que são assistidas em três hospitais – Hospital de Câncer, Hospital Júlio Muller e Santa Casa de Misercórdia e também na Associação de Amigos da Criança com Câncer em Mato Grosso (AACC-MT) .
Segundo o coordenador de Educação Especial, Marcino de Oliveira, o Governo desenvolve um importante trabalho nessa área e muita gente ainda desconhece e não solicita esse atendimento.
“Temos também o atendimento domiciliar. Se uma criança precisa se ausentar por semanas ou meses por questão de enfermidade, a direção da escola pode solicitar junto à Educação Especial da Seduc a contratação de um professor para que esse aluno não tenha prejuízo no aprendizado”, destaca. O atendimento é para crianças a partir de seis anos.
Oliveira lembra que o professor – tanto efetivo como temporário – que atua nessa área, é vinculado à uma escola. No caso de Cuiabá, é a EE Fenelon Muller, no CPA. “É nessa unidade que o professor faz a hora atividade, recebe o pagamento. Atualmente, são 15 professores”, informa.
A próxima etapa será a realização de um seminário, marcado para Setembro, para alinhar tanto a questão pedagógica na escola vinculadora como também nos atendimentos hospitalares e domiciliares.
O secretário adjunto de Política Educacional da Seduc, Edinaldo Gomes de Sousa, ressalta que é importante esse debate sobre educação especial, a primeira vez que a diversidade terá uma política educacional para cada segmento – quilombola, indígena, educação de jovens e adultos, educação especial, do campo e socioeducativa. “O nosso principal objetivo é levar a diversidade educacional em todo o estado, incluindo a educação especial”, frisa.