26.5 C
Rondonópolis
quinta-feira, novembro 21, 2024

Edmildo Francisco Campos – Rico – O dom de servir que se expandiu o seu amor pelo voluntariado

Falar na Peixaria do Rico já é um cartão de visita muito especial para aqueles que conhecem o talento, para os turistas que chegam a Rondonópolis é um feliz convite para saborear o tradicional cardápio mato-grossense. Vamos conhecer um pouco mais deste cidadão que tem a sua marca registrada na gastronomia rondonopolitana e mato-grossense.
Jornal Folha Regional: Como foi o seu período de infância em Chapada?
Rico: Sou natural de Chapada dos Guimarães, meus pais Francisco Teotino comerciante de profissão, conhecido pelo apelido carinhoso de Campinho e minha mãe Jovelina Melo Campos sempre se empenharam para que nunca faltasse nada parar os filhos. Passei os primeiros anos de infância ao lado dos meus quatro irmãos: Edinei Campos, Francisval, Ednéia e Ednilda. Estudei até o 4º. Ano no Colégio Franciscano de Chapada dos Guimarães, tivemos uma infância muito feliz.
JFR: Os seus pais fizeram algumas mudanças de cidade, fale um pouco sobre aquele período?
Rico: A mudança de Chapada para a cidade de Paranatinga se deu por motivo de trabalho de meu pai, que sempre teve o objetivo de oferecer melhores condições para a nossa família. Ele realizou um grande trabalho em Paranatinga, ajudou a organizar a cidade em alguns aspectos, tinha uma visão futurista, é considerado um dos fundadores daquela progressista cidade.
JFR: Você realizou inúmeras atividades em Cuiabá, quais foram suas experiências na capital mato-grossense, e como foi a sua escolha pelo ramo gastronômico da peixaria?
Rico: Eu fiquei em Cuiabá durante 20 anos praticamente de 1970 a 1991, fui gerente de Banco, em 1984 abri o restaurante Rico Peixaria na capital onde permaneci até 1991. No ramo da peixaria tudo começou quando eu vi uma moqueca de peixe, comecei a fazer e nunca mais parei.
JFR: Você hoje é uma celebridade gastronômica em Rondonópolis e conhecido em praticamente todo o Estado de Mato Grosso, e muito visitado por turistas até de outros países. Fale da sua trajetória de sucesso em Rondonópolis:
Rico: Aqui em Rondonópolis eu abri a primeira Peixaria do Rico em 1998 em frente a ADM, depois muitas coisas boas continuaram a acontecer. Abri o Botéco do União que também foi um grande sucesso, passei pela AABB, Canadá Clube e depois fui para o espaço na Médice, era muito bem frequentado por empresários, médicos juízes autoridades municipais e estaduais. La aconteceram grandes momentos musicais da cidade. Eu tive apoio da Amélia Stefanini com as grandes apresentações do músico Adriano, o grupo de pagode do Cuia, era também um grande momento que incentivava os clientes e a casa era cheia, nós tivemos a honra também de receber a Banda Marinho Franco.
JFR: Qual a importância da família na vida de um cidadão?
Rico: A família é extremamente importante na vida de qualquer cidadão, conheci a minha esposa Dilsa Arruda Campos em Cuiabá no dia 13 de Julho de 1973, data também a morte do influente político mato-grossense Gastão Miller. Nos casamos no ano de 1975 na Igreja Nsa. do Rosário. Temos três filhos Kleber, conheço pelo apelido Anjão, Greic, conhecido por Batoré e Franciele. Quero ressaltar aqui também o meu genro Douglas, e especialmente o meu irmão Cipriano.
JFR: Você fez grandes amizades em Rondonópolis e tem uma vasta clientela, você se sente feliz com essa conquista?
Rico: Graças a Deus eu tenho amigos em todos os segmentos da sociedade rondonopolitana, desde empresários do agronegócio, trabalhadores no comérico, universitários, médicos, juízes, pastores, padres e lideranças religiosas de todas as denominações. Mas essa amizade contempla também o nosso diferencial, nós levamos o restaurante até as empresas, e também nas residências. O nosso trabalho é artesanal, limpamos o peixe o cliente tem uma ventrecha de primeira qualidade, fazemos tudo com muito carinho e a nossa proposta é atender bem e melhorar sempre.
JFR: Nós agradecemos a sua atenção em nos conceder esta entrevista, e para encerrarmos gostaríamos que você falasse sobre as suas atividades voluntárias:
Rico: Nós amamos servir, eu e a minha esposa Dilsa fazemos parte do grupo de apoio da Igreja Católica, sempre procuramos nos doar em favor das causas beneficentes. Trabalhar como voluntário nessas causas me dá muita alegria e satisfação, é uma energia que carrega a bateria da nossa alma. Agradeço ao Evandro por este espaço especial e a todos que colaboram conosco e apreciam o nosso trabalho na atividade peixaria.

RELACIONADAS

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

OPINIÃO - FALA CIDADÃO