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Rondonópolis
domingo, março 9, 2025

EDITORIAL ED:934: A Coder, a cidadee os coderianos

A Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (Coder) tem se tornado, neste início de gestão, uma espécie de dor de cabeça para o atual prefeito Cláudio Ferreira (PL). O motivo é simples: passados mais de um mês de gestão, ele ainda não conseguiu colocar a empresa municipal efetivamente para funcionar. Vale lembrar que serviço para a Coder nunca faltou o problema está, digamos, “mais embaixo”.

A Coder vive uma crise financeira praticamente eterna, pois é uma empresa que depende de contratos para sobreviver. Sem esses contratos, ela não consegue honrar compromissos básicos, como a compra de insumos ou o pagamento de salários. No mês de fevereiro, houve até uma paralisação em protesto contra os salários atrasados. Para piorar, além da falta de recursos, a Coder não possui certidões negativas de débitos devido às suas dívidas fiscais com o governo. Isso impede que a empresa atenda ao Poder Público sem questionamentos jurídicos. O resultado, a curto prazo, foi o atraso no pagamento de salários e fornecedores.

A solução emergencial para garantir a sobrevivência temporária da Coder foi a venda de um bem: um terreno avaliado, segundo informações, em cerca de R$ 10 milhões. A venda foi autorizada pela Câmara, e o comprador foi a própria prefeitura. Isso evidencia que a empresa vive em uma eterna corda bamba e, a qualquer momento, pode se desequilibrar de vez e quebrar. Alguns dizem que o colapso definitivo não está muito longe de acontecer. Outros acreditam que a Coder ainda tem solução, mas precisa, urgentemente, de uma correção de rota para se viabilizar e voltar a funcionar como uma máquina eficiente.

Por outro lado, todos reconhecem a importância da Coder. Basta observar como a cidade ficou nesses dias sem os serviços da empresa. Por fim, vale uma frase para resumir o que a Coder representa: “Ruim com ela, pior sem ela”. Mais uma vez, será preciso paciência e a esperança de que os gestores apresentem soluções eficazes para que a empresa se reerga e, no futuro, se fortaleça. Vamos torcer e muito pela Coder, pela cidade e pelos coderianos.

“A solução emergencial para garantir a sobrevivência temporária da Coder foi a venda de um bem: um terreno avaliado, segundo informações, em cerca de R$ 10 milhões. A venda foi autorizada pela Câmara, e o comprador foi a própria prefeitura, o que evidencia que a empresa vive em uma eterna corda bamba e, a qualquer momento, pode se desequilibrar de vez e quebrar.”

Fonte: Da redação


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