A situação da Companhia de Desenvolvimento e Obras de Rondonópolis (Coder) é realmente preocupante. Para muitos, a solução imediata seria fechar as portas e estancar as dívidas, que, na verdade, passariam a ser responsabilidade do município. Mas a dúvida que fica é: essa solução imediatista é a melhor?
Em tese, há questionamentos, pois o serviço prestado pela Coder é de ótima qualidade e, no setor privado, não há uma única empresa que tenha tanto conhecimento das ruas de Rondonópolis quanto a Coder. Além disso, a estrutura da companhia permite o atendimento imediato às necessidades do município.
Um exemplo simples: se um buraco surgir em uma rua durante a madrugada, tornando a via intransitável, a Coder pode atuar imediatamente, independentemente do horário, garantindo a solução necessária. Talvez a grande vantagem da empresa municipal seja que, com contratos em mãos, ela consegue atender com maior velocidade e qualidade, minimizando a burocracia, já que tudo parte internamente da própria Coder.
Por outro lado, se o serviço fosse terceirizado para uma empresa privada, dificilmente o atendimento teria a mesma eficiência e rapidez. O principal entrave seria a burocracia, pois, antes de executar o serviço, seria necessário cumprir diversas etapas, como emissão de ordens de serviço e outros trâmites administrativos.
No entanto, é inegável que as dívidas da Coder precisam ser controladas para tornar a empresa viável. O problema é que essa situação se arrasta há anos, dando a impressão de um “saco sem fundo”. Por isso, é necessário revisar a gestão administrativa para que a empresa se torne economicamente sustentável e continue atendendo a cidade com a presteza e eficiência esperadas.
Para isso, será preciso adotar medidas duras, o que pode realmente fazer a diferença. O que nos resta é torcer para que a Coder não seja fechada.
Fonte: Da Redação
