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sábado, novembro 23, 2024

Economia do governo atrasa o futuro do país

O sonho de muitos jovens brasileiros parecem estar ameaçados neste 2016 pelos cortes no setor educacional do país, a medida “econômica para os cofres da nação está custando cada vez mais caro para a vida estudantil dos brasileiros. Com isso todos os programas do Ministério da Educação foram atingidos, os cortes foram de R$ 9,42 bilhões (de R$ 48,81 bilhões para R$ 39,38 bilhões). O ENEM, Ensino Nacional do Ensino Médio, sem dúvida é um grande marco para o sistema educacional brasileiro oportunizando milhares de cidadãos de todas as idades a continuar e até mesmo retomar os seus estudos. O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é o informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC), pelo qual as instituições públicas de educação superior oferecem vagas a candidatos participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). É grande a apreensão no setor, e o que era difícil para ser conquistado, ficou quase impossível. A juventude brasileira não podia ficar mais desesperançada do que está hoje. Não houve mudança estrutural do processo seletivo do Sisu continua em uma única etapa de inscrição, com o candidato escolhendo, por ordem de preferência, até duas opções entre as vagas ofertadas pelas instituições participantes do Sisu. O candidato também continua definindo se deseja concorrer a vagas de ampla concorrência, a vagas reservadas de acordo com a Lei nº 12.711/2012, de 29 de agosto de 2012 (Lei de Cotas) ou a vagas destinadas às demais políticas afirmativas das instituições. Todos os interessados devem estar atentos as Novas Regras Fies 2016: O Fundo de Financiamento Estudantil (Fies)é um programa do Ministério da Educação (MEC) destinado à concessão de financiamento a estudantes regularmente matriculados em cursos superiores presenciais não gratuitos e com avaliação positiva nos processos conduzidos pelo MEC. Podem pedir o financiamento os estudantes de cursos com avaliação As mantenedoras de Instituições de Educação Superior interessadas em participar do processo seletivo assinaram o termo de participação entre os dias 14 e 21 de dezembro, no qual constará proposta de oferta de vagas. A expectativa é de que 300 mil vagas sejam ofertadas. As mudanças anunciadas para o Fies 2016 do meio do ano de 2015 incluíram prioridades para as regiões Norte, Nordeste e Centro- -Oeste (com exceção do Distrito Federal). Agora, as microrregiões com IDH-M mais baixos receberão pesos maiores, sendo mais cotadas para a oferta do Fies. Dentre os programas do ministério da educação que foram afetados, estão o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego teve o número de vagas reduzido em 50%. A meta do governo era matricular 12 milhões de novos postos até 2018, mas só 6,3 milhões serão oferecidos. O governo cortou R$ 362,8 milhões de um total de R$ 4 bilhões previstos no orçamento aprovado pelo Congresso Nacional. Essa redução da meta já foi sentida este ano. Outro programa importante do governo federal, que compõe uma fatia do Ministério da Educação, é o Ciências Sem Fronteiras que corre risco de não abrir novas inscrições neste ano de 2016 porque os recursos para o programa foram congelados em R$ 2,1 bilhões, o que é suficiente somente para garantir a manutenção dos alunos que já estão estudando no exterior. O impacto negativo do corte de R$ 9,42 bilhões no orçamento do Ministério da Educação, preocupa estudantes, professores e autoridades educacionais do país, a exemplo dos dirigentes da SBPC Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. De acordo com as vozes da instituição, o corte é inaceitável para um país que pretende ser uma “pátria educadora.” Fato é que todos os segmentos da educação brasileira estão sendo seriamente afetados. Além do monumental corte, outros problemas paralelos surgem, com a falta de informações oficiais, segundo o diretor executivo da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, Solon Caldas. Muitas dúvidas tem surgido, e segundo os especialistas o MEC está colocando parâmetros para que algumas tenham acesso ou não ao programa que não estão claros nem para os estudantes, nem para as instituições. A confusão maior é causada por falta de transparência detalhando as ações. Um segmento que poderia ser forte, inabalável, com muitos recursos, caminha sem estabilidade, com o conteúdo ameaçado, assim vemos a educação no Brasil. Nos lembramos neste momento do ranking mundial do Brasil na educação, segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgou um ranking mundial de qualidade de educação. Entre os 76 países avaliados, o Brasil ocupa a 60ª posição. Em primeiro lugar está Singapura seguido de Hon Kong e Coreia do Su, na última posição está Gana. Enquanto o topo da lista ficou com os países asiáticos, as últimas 15 posições ficaram com os países sul-americanos Argentina em 62º, Colômbia em 67º, e Peru com 71º lugar. Moral da história; A quem interessa o caos na educação e em outros setores da vida brasileira?

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