O presidente do diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) em Rondonópolis, Wendell Girotto, disse hoje (12) que o partido continua articulando a formação de uma frente ampla para apoiar a candidatura do ex-presidente Lula em Mato Grosso. O assunto deve ser um dos tema das reunião do Diretório Regional, marcada para amanhã em Cuiabá, mas o dirigente adiantou que não há pressa nessa decisão.
“A legislação estabelece que as convenções que vão definir os candidatos podem ser realizadas até o dia cinco de agosto. Então temos muito tempo para aprofundar o diálogo e escolher os nomes com tranquilidade”, afirmou.
Conforme Girotto o partido está satisfeito com o desempenho do ex-presidente Lula nas pesquisas de opinião em Mato Grosso e, também por isso, buscará preencher as candidaturas majoritários com nomes competititvos.
“A última pesquisa do IPEC mostrou que Lula já está tecnicamente empatado com Bolsonaro aqui no Estado. Então não há porque lançar candidatos ao governo e ao senado apenas para ‘cumprir tabela’. Seguindo uma orientação do próprio Lula, buscaremos nomes que de fato sejam competitivos”, afirmou.
DIÁLOGO ABERTO
Na conversa com a reportagem do Regional MT, Girotto falou também sobre possíveis nomes e da situação dos prefeitos de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), e de Rondonópolis, José Carlos do Pátio (PSB).
Os dois prefeitos chegaram a ser cogitados como candidatos ao governo na frente que apoiará o ex-presidente Lula, mas não se desincompatilizaram dos cargos no prazo exigido pela legislação. Girotto negou que os nomes deles tenham sido vetados pelo PT.
“Não houve isso (o veto). Temos uma boa relação boa com os prefeitos e, prova disso, é que continuamos dialogando com eles e com os respectivos partidos sobre o apoio a campanha do presidente Lula. No caso do José Carlos até pedimos que a dona Neuma Morais fosse candidata pela nossa federação, mas houve a opção pelo PSB que é um aliado”, afirmou.
Wendell Girotto disse também que não há nenhuma restrição a nomes como os do vice-prefeito de Cuiabá, José Roberto Stopa, e da primeira-dama da capital, Márcia pinheiro, ambos do PV, e nem ao do ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (MDB).
Já sobre uma eventual participação do atual governador Mauro Mendes (UB) nesta aliança, Girotto foi reticente. “Neste caso teríamos problemas. Fomos oposição ao governo dele desde o início e não seria fácil construir uma aproximação agora”.
Eduardo Ramos – da Redação
