O Serviço de Saneamento Ambiental de Rondonópolis – Sanear, comandado por Themis Oliveira, executa atualmente duas obras que devem possibilitar em breve a ligação da rede de esgoto a toda região da Vila Goulart, além de liberar o uso para vários bairros da região Salmen, como Vila Olinda, Parque Universitário e Pedra 90, além de boa parte da Vila Rica e regiões circunvizinhas. Os investimentos, no entanto, oriundos de recursos federais, estiveram próximos de serem congelados, recentemente, mas uma interferência do senador José Medeiros (PPS) acabou por garantir a continuação das obras.
Quem confirmou o trabalho do parlamentar, foi o próprio Themis de Oliveira, que detalhou que a fonte do dinheiro, cerca de R$ 12 milhões, ao todo, é o Banco Nacional de Desenvolvimento. “Por uma visão equivocada da equipe técnica, o BNDES estava prestes a cancelar este convênio. O Medeiros teve fundamental interferência e marcou uma audiência com o Luciano Coutinho (presidente do Banco), que possibilitou que esta linha de crédito não fosse finalizada. Este dinheiro será usado na Estação de Tratamento de Esgoto de toda a cidade, mas também para finalizarmos coletores troncos e elevatórias na Vila Goulart e para atender um grande trecho que vai desde a Vila Olinda, passando por vários bairros da região Salmen, até chegar na região da Vila Rica, onde estão sendo criados vários novos bairros e também estamos executamos estruturas parecidas”, informou.
Em um primeiro momento, deve chegar ao Município cerca de R$ 5 milhões, mas a expectativa é que os outros R$ 7 também sejam liberados em breve. “O saneamento básico efetivamente é uma política de saúde pública e não apenas da infraestrutura. Obviamente que nós, vendo a iminência da possível perda deste recurso, não poderíamos aceitar isto. É importante ressaltar a união da nossa bancada e do engrossamento do nosso coro pelo senador Wellington Fagundes, que esteve na reunião com o Coutinho e nos ajudou nesta sensibilização. Rondonópolis passa por uma processo de estruturação, caminha muito próximo de ter uma Estação de Tratamento de Esgoto capaz de atender mais até do que sua atual demanda, mas é necessária seguir, sobretudo porque sabemos que a população tende a crescer desenfreadamente nos próximos anos”, analisou.
