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domingo, novembro 24, 2024

Deputado leva demandas de Jarudore e UFR para reunião com Bolsonaro

O deputado federal e vice-líder do Governo de Jair Bolsonaro (PSL) na Câmara, José Medeiros (Pode), incluiu na pauta de reunião com o presidente, na última quinta-feira (29), o impasse do Distrito de Jarudore (MT), que já tem decisão em primeira instância para tornar-se território indígena.
Além disso, será discutido as deliberações finais para a criação definitiva da Universidade Federal de Rondonópolis – UFR. A bancada federal de Mato Grosso, o governador Mauro Mendes, deputados estaduais da Região Sul e representantes da Aprosoja Brasil e de Mato Grosso também vão participar do café da manhã com o presidente a convite do deputado José Medeiros.
Medeiros lembra que já existe uma lei, de 20 de março de 2018, que criou a UFR como instituição, mas que agora falta a consolidação dos cargos diretivos para que a Universidade inicie atividade autônoma. “Temos a criação, mas ainda não a implantação, que necessita da adequação de cargos e funções, o que permite a definição do reitor pró-tempore, vice-reitor, das pró-reitorias e do administrativo, de maneira geral. Creio que finalizaremos”, comentou.
Segundo a pró-reitora, Analy Castilho Polizel, a UFR está bem próxima de entrar numa nova era de funcionamento que permitirá muitos avanços. “O grande ganho é a independência administrativa, sobretudo orçamentária. Hoje nossa matriz é gerida em Cuiabá. Se eu preciso comprar uma folha, preciso de toda uma tramitação burocrática e da autorização desta central e isso acaba sim sendo um tempo a mais no nosso trabalho. A ligação agora será Rondonópolis-MEC”, explicou.
Medeiros pontuou que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, assim como a ministra da Agricultura e Pecuária, Tereza Cristina, estarão no encontro dos mato-grossenses com Bolsonaro. O deputado irá levar ao presidente o caso de Jarudore, Distrito de Poxoréu (MT), que está incluído num território de 3.660 mil hectares que já obteve decisão em primeira instância para ser declarado território indígena da tribo dos Bororos.
“O que defendemos é a razoabilidade e Jarudore é um exemplo da falta disso. São famílias que estão ali há 100 anos, então porque não fazemos o mesmo com Copacabana ou a Avenida Paulista? Tudo neste país era terra indígena e temos um marco temporal desta questão na Constituição de 88. Isso deveria ser respeitado, no entanto o ativismo judicial tem aberto uma guerra absurda contra o desenvolvimento econômico do país. O caso é judicial, mas o presidente é uma figura institucional fundamental nesta luta, temos a Advocacia Geral da União e mecanismos para lutar por justiça”, finalizou.

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