A sociedade brasileira perde uma de suas figuras mais polêmicas que se distinguiu na alta costura como um dos mais badalados estilistas. Mineiro de nascimento, radicado em S Paulo, Clodovil foi um figura nacional, com passagem pela televisão, como apresentador, sempre polêmico, dando o seu recado, sem medo da verdade, doesse a quem doesse. Eleito Deputado Federal, foi um dos mais votados do estado de S. Paulo. Clodovil faleceu aos 71 anos de idade.
Internado desde ontem pela manhã vítima de um AVC hemorrágico, teve sua morte cerebral confirmada pelo Hospital Santa Lúcia, em Brasília, às 17 horas dessa terça feira (17/03).
A informação foi dada pelo médico Cícero Henriques Dantas Neto, diretor técnico do hospital.
De acordo com o hospital, houve a autorização de amigos e promotores para a doação dos órgãos de Clodovil –pela falta de parentes próximos. Clodovil era adotado e sua mãe já havia morrido.
No boletim da manhã, o hospital informava que o estado de saúde de Clodovil era de extrema gravidade, que ele respirava por aparelhos e que seus sinais vitais eram mantidos por meio de medicamentos e equipamentos.
Por volta das 14h de ontem, o parlamentar teve uma parada cardiorrespiratória de cerca de cinco minutos. A parada foi revertida, mas o estado de saúde dele se agravou.
Há seis meses, Clodovil se internou no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, em decorrência de uma embolia pulmonar.
Em 2007, ele se internou no Hospital Sírio-Libanês por causa de uma paralisia de leve intensidade do braço direito. A paralisia foi causada por AVC, decorrente de hipertensão arterial.
Sua presença na Câmara Federal foi marcada por algumas excentricidades que lhe eram peculiares. Mas deixou um projeto de lei de profunda relevância social e que será votado amanhã na CCJ, no Senado Federal e que assegura à criança ou jovem adotado o direito de acrescentar ao seu nome o sobrenome de seu pai ( ou mãe) adotivo.
Televisa BR blog / Redação
Deputado Federal Clodovil Hernandes(+)
