Os decretos publicados na última semana geraram polêmicas em todos os setores da sociedade.
Porque a questão acabou sendo judicializada, e os prefeitos foram obrigados a seguir um Decreto Estadual, que no fim virou uma verdadeira salada; pois juntou-se a decisão da justiça com decretos estaduais e decretos municipais dando origem a um documento Frankenstein.
Medidas restritivas deveriam e devem ser tomadas em Mato Grosso, devido ao número assustador de casos no estado, isso todos nós sabemos.
O problema nesses últimos dias foi a dose do remédio ;em Rondonópolis por exemplo, o prefeito Zé Carlos do Pátio conversou com o empresariado e analisou que seria preciso uma lei seca e limitações de circulação de pessoas no período noturno, o chamado toque de recolher .
O problema é que o governo do estado interpretou a situação de Rondonópolis e de outros municípios com risco alto de transmissão da covid-19 de outra forma. O entendimento do Estado era que cidades iguais a Rondonópolis deveriam fazer a quarentena obrigatória; na prática o funcionamento apenas dos serviços considerados essenciais
Pois bem, a grande questão é o que é serviço essencial ? Na realidade pelo decreto Federal assinado no ano passado pelo presidente Jair bolsonaro serviços essenciais são muitos no Brasil. No entanto, trata-se de uma questão subjetiva porque o que é essencial para mim pode não ser para você e vice-versa.
Ocorre com esse decreto praticamente tudo ficou aberto em Rondonópolis, vamos deixar bem claro que nós da Folha Regional somos contrários ao fechamento do Comércio, no entanto uma parcela de lojistas acabou pagando toda conta que são lojas de sapatos roupas ou eletrodomésticos pelo decreto Federal não são considerados serviços essenciais.
No fim das contas sobrou para o pequeno comerciante, pode em dez dias ver o seu negócio morrer.
Fonte: Da Assessoria