O mês de maio é conhecido no Brasil, como o mês da comunicação, principalmente em homenagem a marechal Cândido da Silva Rondon, mato-grossense, ele é considerado o pai da comunicação no Brasil. Uma das suas principais realizações foi à interligação da rede de telégrafo das capitais e do Sul maravilha para o interior do país. Rondon, sem dúvida alguma, desbravou o interior do Brasil. Com isso, ele ajudou desenvolver regiões como a nossa e o seu pioneirismo e engajamento para interligar o país, lhe rendeu homenagens como nome de cidades como Rondonópolis ou Cândido Rondon, ou estados como Rondônia.
As homenagens a Rondon foram mais do que justas pelo muito que ele fez por nossa região e pelo país, aliás Rondon sempre deve ser reconhecido por todo o trabalho que ele fez. Se tivesse nascido nos Estados Unidos ou na Europa seria uma celebridade mundial como Thomas Edson, Henri Ford ou Grahm Bell. No entanto, na Terra de Rondon, faleceu em junho do ano passado, outro ícone da comunicação do município, que nas devidas proporções ajudou e contribuiu para o desenvolvimento da cidade e da região, assim como Marechal Rondon.
Trata-se de Antônio Estolano, empresário, que foi talvez, o pai da comunicação moderna na cidade. Cearense, Estolano chegou por aqui, no final dos anos 60 e foi o responsável para trabalhar para a cidade ter um serviço de telefonia. Nos anos de hoje, ter um telefone é algo simples e rápido, mas nos anos 70, isso era uma verdadeira missão impossível. Estolano correu atrás e fez tudo para que cidade pudesse ter um sistema ,bem verdade rudimentar , de telefonia, mas foi o início. Talvez, sem Estolano, nossas comunicações, mesmo na era da Internet, não seria a mesma dos dias de hoje.
Ele também foi um dos responsáveis para que a cidade tivesse um sistema de recepção de sinais de televisão. No passado, havia televisão, mas não era possível assistir qualquer canal, pelo simples fato do que o sinal, não chegava aqui. Foi Estolano, que foi buscar o sinal e fazer com que as imagens, enfim chegasse à cidade. No entanto, é preciso lamentar, que o nosso Rondon da era moderna, recebeu raras homenagens das autoridades. Estolano merece emprestar o nome para uma avenida, ou melhor para a avenida, para uma praça; ou melhor para a praça, para uma escola, ou melhor para a escola e assim por diante. Assim como Rondon, qualquer homenagem ainda será pouco pelo que ele fez por nossa cidade.
Da Redação