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domingo, novembro 24, 2024

Dalmi Vaz da Silva – De técnico em agropecuária a gerente regional do Ministério do Trabalho

Dalmi é natural da cidade de São Gonçalo do Abaeté no interior paulista, seus pais Sebastião Francisco e Maria Rita Soares tiveram 13 filhos: Arlindo, Helena, Lucia, Adonias, Maura, Selma, Elvira, Maria José , Dalmi, Ademar, Dalva e Valmir. A situação econômica da família era privilegiada pelas condições da época, assim todos tiveram uma infância feliz e alegre pautada na excelente educação que os seus pais ofereceram a todos, baseada nos princípios humanos da generosidade, honestidade e trabalho.
Jornal Folha Regional: Durante a sua infância quais foram os momentos mais marcantes e inesquecíveis?
Dalmi: Durante a infância nos tivemos algumas “regalias” no bom sentido, além das brincadeiras normais que toda a criança participa, nos montávamos a cavalo e até mesmo em bezerros, desta forma percorríamos as propriedades dos meus pais. Havia uma fartura de frutas, muitos pés espalhados pelos campos e até mesmo muitas frutas pelo chão que caiam naturalmente quando estavam muito maduras. Esse sem dúvida é um diferencial que jamais esqueci.
JFR: Você tinha algum sonho de criança, uma profissão que você fosse trabalhar quando adulto?
Dalmi: Eu perdi meu pai quando eu tinha 10 anos de idade, ele sempre me incentivava e queria que eu fosse doutor. Como o nosso ramo de trabalho era ruralista e nós tínhamos gado e cavalo ele gostaria que eu fosse médico veterinário. Mas posteriormente acabei fazendo o curso técnico em agropecuária. Naquela época entrar para o curso de veterinária era muito difícil.
JFR: Como foi o seu ingresso na área administrativa?
Dalmi: Eu resolvi fazer o curso de direito, e me dei muito bem acabei me encontrando, por essa via indireta colhi subsídios para seguir o caminho da administração.
JFR: Quais os motivos que o levaram a sair de sua terra natal São Gonçalo do Abaeté para Rondonópolis, em que ano você chegou em Mato Grosso?
Dalmi: Eu tinha duas irmãs que residiam em Mato Grosso, dois primos que residam aqui estudavam em uma escola técnica em São Paulo. Eu me juntei a eles nos estudos corria o ano de 1980. Eu cheguei em Rondonópolis no mês de Dezembro de 1978, em 1979 fui para Cuiabá, em 1980 fui para Jaú SP, em 1981 e 82 fui para Adamantina. Me formei técnico em agropecuária, sempre estudando e procurando aprender cada vez mais.
JFR: A partir de quando teve início a sua caminhada junto ao Ministério do Trabalho?
Dalmi: Foi no ano de 1983 momento em que entrei no SENAR (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) um órgão do Ministério do Trabalho, prestava assistência aos produtores rurais, uma assistência técnica especializada. Trabalhei no SENAR até 1990. Posteriormente veio a EMATER uma empresa que presta assistência técnica, nos dias de hoje também aos pequenos agricultores. Foi criada também naquele período a EMPAER uma empresa pública geradora de conhecimento, tecnologia e extensão. A Secretaria de Agricultura tinha agrônomos que prestavam serviços, na administração do prefeito Carlos Bezerra eu estive a frente desse trabalho, foi um período de grande aprendizagem.
JFR: Quando começou a sua trajetória no Ministério do Trabalho?
Dalmi: Entrei no Ministério do Trabalho em Janeiro de 1990, estou completando 28 anos de serviços prestados.
JFR: Quais são as metas do Ministério do Trabalho em Rondonópolis e região no segmento atendimento público?
Dalmi: Nós buscamos a cada dia um atendimento ao público com melhor qualidade, a nossa gerência regional atende 43 municípios no Estado de Mato Grosso.
A distribuição da Carteira de Trabalho é feita por nós, são enviadas também para o SINE, e para cidades como Ribeirão Cascalheira, Canara e outras da nossa região.
JFR: Você gostaria de agradecer alguém em especial?
Dalmi: Quero agradecer primeiramente a Deus, a minha esposa Daize, aos meus filhos genros e netos. Agradeço também ao meu cunhado Hélio, José Vaz e João Prego pelo grande apoio que recebi em um dado momento da minha vida.

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