A senhora Célia é natural da cidade de Tabapuã no interior de São Paulo, seus pais Benedito Ferreira e Inácia tiveram seis filhos; Ciro, José Marcio e Célia (gêmeos), Benedito, Silmara e Mônica, vamos conhecer um pouco mais sobre a trajetória desta senhora que hoje também realiza um belo trabalho, e a consideramos como “a protetora dos animais.”
Jornal Folha Regional; Como foi o seu período de infância em Tabapuã?
Célia; A minha infância foi um pouco diferente da maioria das crianças daquela cidade, meus pais tinham fazenda, e o nosso padrão de vida naquela época era incomum. A fartura era muito grande, meus pais criavam aves, galinhas, pavões, tínhamos cavalos com quais vivíamos montadas correndo pela fazenda. Da mesma forma todos os meus irmãos tínhamos um excelente padrão de vida, tivemos uma infância alegre e feliz.
JFR; No período da adolescência qual era o seu maior sonho?
Célia; Meu sonho era cursar Serviço Social ou Nutrição, mas naquele tempo mulher não podia sair de casa, o preconceito era muito grande, meu pai jamais deixaria que eu ficasse morando em outra cidade ou estado. Resumindo, mulher tinha que ficar dentro de casa.
JFR; Então qual foi a sua alternativa diante dessa decisão familiar?
Célia; O tempo foi passando, e eu me empenhei afim de conquistar as coisas que eu acreditava, comecei a cursar Contabilidade na região, me formei e fui trabalhar no Banco Nacional na cidade vizinha Lins. Lá tive uma boa experiência na área contábil, eu me sentia bem, sempre gostei de estar no meio de pessoas, gosto muito do relacionamento humano, pessoas de todas as classes sociais. Essa sempre foi uma das minhas paixões.
JFR; Quais os motivos pelos quais a senhora mudou para Mato Grosso?
Célia; O meu saudoso esposo Erthvly Antônio Rebelatono inicio da década de 1980 trabalhava na cidade de Pedra Preta, ele havia prestado concurso. Em 1985 vim visitar a minha irmã que morava aqui em Rondonópolis, onde já havia uma agência do Banco Nacional. Depois de alguma conversação passei a trabalhar na agência local. Em 1987 o Banco fechou, por sorte eu era seletiva na prefeitura municipal. Fui efetivada no ano de 2003 desta forma estou completando 31 anos no serviço público municipal.
JFR; A senhora ao chegar em Rondonópolis logo entrou para a universidade quais as áreas que escolheu?
Célia; Comecei a estudar no CESUR, optei pelos cursos de Administração de Empresa e Gestão de Pessoal nos quais me formei.
JFR; Oque representa a sua atuação no serviço público municipal, com tem sido essa experiência?
Célia; Eu gosto muito do meu trabalho faço com alegria é um grande prazer, lazer e diversão, eu já disse lidar com o público é minha paixão.
JFR; Como a senhora define a questão família?
Célia; Tenho dois filhos, Everton Andrade Rebelato e Eric Andrade Rebelato, tenho três netos Felipe, Mariana e Heitor. A família é a grande mantenedora da sociedade saudável e progressista.
JFR; A senhora tem ainda mais uma paixão, ou seja um grande amor pelos bichos, como surgiu esse interesse?
Célia; O amor pelos bichos vem desde a infância, hoje tenho em casa 8 gatos, na prefeitura tenho 1, em casa mais 8 cachorros, na chácara mais 32 gatos e um casal de papagaios. Sem contar com o gato preto que atende pelo nome e que sempre está comigo no trabalho. De vezem quando aparecem cães e gatos que acabam se instalando de vez em minha casa. Não podemos abandonar os animais, eles são nossos irmãos menores.
JFR; Nós agradecemos pela sua especial atenção, para encerrarmos esta entrevista,deixe uma mensagem aos jovens deste país.
Célia; A felicidade está nas pequenas coisas que a vida nos proporciona, é preciso que os jovens tenham mais atenção da sociedade, o jovem precisa estar bem com ele mesmo, com seus amigos e familiares. É preciso mais atenção das autoridades para com os jovens deste país, mais projetos sociais e culturais, só assim ele poderá construir um futuro altamente benéfico. Aproveitando esta oportunidade quero agradecer a Deus, a minha família e as minhas colegas de trabalho Alessandra Albacete, Elenice e Raquel que tralham comigo no setor de compras da prefeitura.
Por Denis Maris
