Ao cruzar a Avenida Amazonas
Com a Avenida Rio Branco
Eu vi uma índia menina
Entoando um canto…
Eram notas despretensiosas
bela melodia…
Lembrei-me do carro de bois
e dos velhos carreiros…
De Rondon, dos índios Bororos
Da balsa e da travessia no Rio Vermelho
Lembranças da pensão Cuia
Da Avenida Marechal Rondon
Quando chovia “Meus Deus..”
Era um grande atoleiro
Na Feira da Praça dos Carreiros
Grandes alegrias…
Encontro de comerciantes
Amigos compadres falantes
Tios e tias…
Migrantes chegando sozinhos
No bolicho do velho Roxinho
Conselhos entre os amigos
E cafezinhos
Lembranças das primeiras
Casas da Vila Rondon…
REFRÃO;
Hoje a cidade cresceu…
Comércio, Turismo, indústria
Belas construções verticais
Rondonópolis
Não esqueço jamais
Suas feiras agropecuárias
Essa gente que tanto faz
A pequena índia cantora
Cresceu com a cidade
Frequentou a faculdade
Com muita simplicidade
E hoje é uma grande doutora.