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domingo, novembro 24, 2024

Cuidado rotineiro com o motor do carro pode prevenir prejuízo de até R$ 1,5 mil, alerta especialista

A chegada do fim do ano tradicionalmente tende a aumentar a intensidade do trânsito de veículos tanto nas rodovias, como na zona urbana. Dezembro, especificamente, é o mês mais de maior procura a oficinas mecânicas para a chamada ‘revisão anual’. Em entrevista para o Folha Regional, o empresário do ramo, Fausto Silva Colturato, que tem mais de 20 anos de experiência em mecânica, disse que além de optar por um bom serviço, os condutores devem tomar alguns simples cuidados que podem significar grandes economias.
“Algo que acontece muito é a pessoa parar no posto de gasolina para abastecer e aí o frentista faz aquela pergunta: quer que dá uma olhada no motor? Ocorre que quando este profissional, que nem deve ser cobrado por isso, mas não tem o conhecimento necessário decide completar a água do radiador, normalmente este é o começo de um problema muito sério: o superaquecimento”, resumiu Fausto.
Colturato afirma que os sensores eletrônicos que medem, pela água, a temperatura do motor para acionar eventualmente a ventoinha, caso seja necessário a refrigeração, perdem a capacidade de fazer esta leitura quando há entrada de ar no tanque do radiador. “Quando a frentista, ou mesmo o proprietário do veículo, abre a tampa e ocorre aquela pressão característica, naquele momento já entrou ar e o sensor, a partir daí, fica desregulado e incapaz de ler a temperatura real, consecutivamente pode ocorrer o que chamamos de superaquecimento. Este erro aparentemente ‘bobo’ é o grande causador da queima de cabeçotes, que ficam entorno de R$ 1.500,00 para serem restaurados”, explica.
O ideal para o repreenchimento do reservatório, segundo explicação de Fausto, é que ele seja feito logo no início da manhã, quando o motor estiver completamente frio. “A indicação é que o motor esteja, no mínimo, duas horas desligado. Para tirar a prova real fica a questão da pressão. Se quando desacochar a tampa do tanque a pessoa ver a água subindo e o barulho característico, o carro deve ser novamente ligado somente após a sangria, que consiste na retirada total deste ar que penetrou”, reforça.
Com experiência de quem atuou por 11 anos como mecânico da concessionária da Volkswagen em Rondonópolis, cinco na Bosch e há cinco tem sua própria oficina, Fausto orienta que pequenos ajustes podem fazer toda a diferença na garantia da segurança para os viajantes. “Uma longa viagem requer regulagens bem feitas para minimizar as possibilidades de uma pane, ou mesmo de que uma falha mecânica venha a ser a causa de algo mais trágico. Pneu novos, alinhados e balanceados, além de um conjunto de freios e suspensão em bom estado, troca da correia dentada, revisão elétrica e até da própria iluminação do carro são itens fundamentais para que só lembranças boas fiquem desta viagem”, finalizou.
Da Redação – Hevandro Soares

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