“Não se combate um crime cometendo outro”, a frase é do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes. Ela foi dita durante o julgamento do pedido de suspeição dos advogados do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diante do juiz federal Sérgio Moro.
O ex-presidente Lula acusa o ex- -juiz, de ser parcial, no julgamento das ações da operação Lava-Jato; que culminou até com a prisão de Lula no ano de 2018. Apesar de ter as últimas sentenças anuladas pelo Ministro Fachin, ex-presidente Lula ainda quer a suspeição de Moro. Pelo que é divulgado pela mídia Nacional, a operação Lava- -Jato, foi um marco em termos de combate à corrupção no Brasil e até mesmo no mundo.
O trabalho dos Procuradores federais foi de excelência, por um lado, pois realmente conseguiu punir muitos dos responsáveis pelos crimes cometidos durante a operação lava jato; pessoas poderosas como Marcelo Odebrecht, por exemplo, acabou indo para cadeia e muitos outros principalmente diretores da Petrobras.
No entanto, o que o Gilmar Mendes quis dizer, é que mesmo tendo uma eficácia na solução de muitos crimes, os Procuradores, segundo Ministro, também teriam cometido os crimes para chegar aos acusados, em alguns casos. E desta forma, no entendimento de Mendes, não se pode, combater o crime, cometendo outro crime. Independente desta interpretação do ministro é importante destacar: primeiro é que a lava-jato foi um marco e o segundo é que se houveram erros e crimes, isso tem que ser averiguado, e punir os responsáveis
