Equipe de Planejamento Familiar vai até a Vila Olinda se reunir com casais

A identificação e acompanhamento clínico de casais que estejam propensos a não ter mais filhos agora também ocorrerá de maneira descentralizada. A gerente do Programa de Saúde da Mulher, Ana Maria Lino, que desenvolve em Rondonópolis as políticas de Planejamento Familiar, anunciou neste início de semana que após a reunião mensal ocorrerá outro encontro, no Parque Universitário, na sede do Oratório Filhos de Dom Bosco. Homens e mulheres de toda a Região Salmen interessados em mais informações e aderir algum método contraceptivo poderão participar.
Ana conta que a região Salmen foi escolhida por algumas características levantadas pela equipe de trabalho e garante que na reunião haverá a mesma estrutura profissional para o programa que hoje tem na Secretaria. “Estamos com uma especialista falando sobre laqueadura e outro especialista falando sobre a vasectomia. Isto porque, sobretudo no caso do homem, sentimos que há um diálogo melhor quando a conversa é com um profissional do mesmo sexo. Ir para o bairro é uma iniciativa piloto, onde pretendemos ver a adesão popular. A região é populosa e com um grande número de gestantes. Se tudo ocorrer como planejamos, a ideia é passar para outras localidades a mesma estrutura”, disse.
A reunião no Oratório Dom Bosco acontece no dia 26 a partir das 8 horas da manhã. Ana Lino afirma que os interessados devem antecipadamente procurar suas unidades de referência. “Nosso protocolo funciona da seguinte forma: o casal procura o ESF mais próximo de sua residência e preenche um formulário. No encontro mensal não é simplesmente uma palestra, mas um agendamento de toda uma análise psicossocial que estas pessoas terão de passar antes de decidirem por algum dos métodos contraceptivos oferecidos”, explica.
Para divulgação da reunião no Oratório Dom Bosco, as Agentes Comunitárias de Saúde – ACS estão comunicando as famílias nas visitas que fazem nas residências. “Elas são verdadeiras difusoras de informação e todo o sucesso de qualquer ação em saúde, principalmente em bairros, passa pelo apoio das agentes comunitárias de saúde”, considerou Ana.