Mulheres e doenças renais são foco da Secretaria de Saúde em março

Março será um mês de muito trabalho e busca ativa intensificada em quadros de diagnóstico precoce de insuficiência renal e doenças que acometem o público feminino. A afirmação é da gerente do Departamento de Ações Programáticas da Secretaria Municipal de Saúde, Eliane Ormond, que confirmou nesta quarta-feira (25) que a partir da próxima semana as unidades de atenção básica da cidade (ESFs), praças e locais de grande movimentação de Rondonópolis contarão com a presença de profissionais na orientação e atendimento especialmente de mulheres e pessoas que estejam no quadro de risco para problemas nefrológicos.
Ormond explicou que a agenda de ações se dá em virtude do 8 de março, o Dia Internacional da Mulher, e o 12 de março, que mundialmente será celebrado o dia do rim, em 2015. “Estamos encaminhando nesta semana ofícios para todas as unidades de Estratégia da Saúde da Família (ESF) e, como de costume, cada uma se planejará no sentido de abranger um público ainda maior que o tradicional para dar efetividade a esta nova campanha. A ideia é intensificar os atendimentos dos exames de mama, do colo útero e acima de tudo incentivar a denúncia de casos de violência doméstica, junto ao público de mulheres, e dar suporte à equipe de referência do Centro de Nefrologia no diagnóstico precoce”, adiantou.
O responsável técnico pelo setor de enfermagem do Centro Municipal de Nefrologia, afirma que além do trabalho orientativo, abordagem e da coleta de sangue para o teste de ureia e creatinina nas unidades, a equipe do Nefron sairá às ruas atrás de pessoas que podem estar em estágio inicial da insuficiência renal e que se começar o tratamento precocemente podem até ficar livres da hemodiálise.
“Vamos fazer um evento matutino na Praça dos Carreiros no dia 11 de março e outro na Prefeitura, com servidores e contribuintes, no dia 12. Hipertensos, diabéticos, obesos e fumantes estão dentro do que chamados de grupo de risco e de onde normalmente vêm os nossos pacientes. Como a insuficiência é uma doença silenciosa, onde a pessoa só se dá conta em estágio avançado, queremos antecipar isso com o diagnóstico precoce”, salienta, enfatizando que dos 113 pacientes hoje atendidos pelo Centro uma pequena parcela tem a doença congênita. A grande maioria necessita de hemodiálise em virtude da danificação das funções dos rins em decorrência de doenças bases.