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sexta-feira, novembro 22, 2024

Convenções definem quadro geral, mas ainda há dúvidas sobre candidaturas em MT

O prazo para as convenções partidárias terminou ontem (05) ainda com algumas dúvidas e poucas surpresas. Os partidos têm até o dia 15 para registrarem as candidaturas, mas o quadro geral não deve mudar muito. As regras que limitam a exposição dos candidatos nos meios de comunicação já começam a valer à partir de hoje (06) e, doravante, todos começam atuar já sabendo quem são seus adversários.

No palanque formado para defender a reeleição do atual governador acabou o mistério sobre as alianças para o Senado. Mauro Mendes foi confirmado ontem na convenção do seu partido, o União Brasil, e fechou apoio à reeleição do senador Wellington Fagundes – que também é presidente do PL e articulou a aproximação entre o governador e o presidente Jair Bolsonaro (PL).

Havia a expectativa de que Mauro Mendes tivesse um ‘palanque aberto’ ao senado. O plano foi desfeito com a decisão de Neri Geller (PP) de disputar o cargo com apoio da aliança pró-Lula, e também pelo veto do PL a uma possível aliança com Natasha Slhessarenko (PSB).

Falando aos jornalistas, Mauro disse que já trabalhava com essa possibilidade e minimizou a situação.

“Eu tinha isso (palanque fechado) como alternativa. Mas meu foco não é o Senado, é o Governo de Mato Grosso. Claro que a partir de agora, que eu faço coligação com Wellington, todos os dias vou trabalhar para minha candidatura, mas vou trabalhar também com a candidatura de Wellington e Mauro Carvalho”, disse ele referindo-se ao ex-secretário que foi confirmado como primeiro suplente do liberal.

O nome do segundo suplente de Wellington ainda não foi definido. Otaviano Piveta (Republicanos) será o vice de Mauro Mendes, repetindo a dobradinha de 2018.

A coligação liderada por Mendes já recebeu a garantia de apoio da Federação PSDB/Cidadania, do Republicanos, PL, PROS e do MDB.

OPOSIÇÃO
Da oposição veio a maior surpresa entre as candidaturas majoritárias. Depois das especulações envolvendo nomes como o da ex-reitora Maria Lúcia (PC do B), do ex-prefeito de Rondonópolis, Percival Muniz (MDB), e também do senador Carlos Fávaro (PSD), coube à primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), a indicação para a disputa ao governo.

O nome dela foi anunciado na véspera do prazo final e confirmado ontem na convenção dos partidos que integram a Federação Brasil da Esperança, criada para apoiar a candidatura do ex-presidente Lula. O nome do vice de Márcia Pinheiro ainda não foi definido.

Além do PV, PT e PC do B, Márcia deve receber também o apoio de outras legendas e de parcelas do MDB – partido do seu marido e prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro.

O candidato a senador pelo grupo será Neri Geller, do Partido Progressista. Deputado federal e ex-ministro da Agricultura, ele é apadrinhado por Carlos Fávaro e tem forte base entre produtores rurais e empresários do agronegócio.

Porém Neri ainda pode enfrentar problemas, já que no âmbito nacional o PP integra a aliança que apoia a reeleição de Jair Bolsonaro.

A médica Natasha Slhessarenko, também candidata ao senado, deve seguir sozinha. Ela foi preterida no palanque de Mauro Mendes e, estranhamente, até o momento se recusa a declarar apoio à Lula – que tem como vice em sua chapa o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alkmin, também do PSB.

OUTROS CANDIDATOS
Também ontem o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) realizou em Cuiabá sua convenção partidária e decidiu lançar o nome do Pastor Ritela ao governo, tendo Alvani Laurindo como vice. A legenda confirmou a candidatura do ex-presidente da Aprosoja, Antonio Galvan, como candidato ao senado.

A Federação PSOL/Rede, que realizou sua convenção no dia 26 de julho, havia confirmado Moisés Franz como candidato ao governo, com Franqciane da Silva Melo na vice. José Roberto de Freitas é o candidato ao senado, tendo como suplentes o enfermeiro Vanderley da Guia e Manoel de Melo.

Outro partido que aprovou candidatura própria foi o Solidariedade. Em convenção realizada na quarta-feira a legenda anunciou Antônio Eduardo da Costa e Silva como candidato a governador, e Raquel Gonçalves da Silva Benetoli como vice. Não houve definição sobre o candidato ao senado.

O partido Novo não terá candidato ao governo, mas disputará o senado com Felicano Lhanos Azuaga, escolhendo como suplentes Nicácio Lemes de Almeida Junior e Mauro Yamashita.

 

Eduardo Ramos – Da Redação

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