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Rondonópolis
sábado, novembro 23, 2024

Contra a escalada da violência

O Brasil vive uma escalada violência sem precedentes em todos os setores que vão desde as barbáries em presídios como estamos vendo no Norte e Nordestes do país, como onda de assaltos e mortes por todos os cantos da nossa nação.
O que estamos assistindo é que, de fato, não existe no Brasil, nenhuma localidade em que podemos dizer que estamos seguros. O cidadão, pagador de impostos, virou refém de um sistema e de uma política de segurança arcaica e ultrapassada e que hoje estamos vendo o resultado de tudo isso.
O mais preocupante é que a violência saiu dos grandes centros como São Paulo e Rio, aonde era comum vermos assassinatos, chacinas e uma demanda grande de crimes e chegou ao interior de país.
Aqui mesmo, na nossa Rondonópolis vimos e vivenciamos nestes últimos dias uma série de homicídios, tanto na periferia como na região central da cidade e percebemos que aqui como no Rio ou em São Paulo vivemos uma onda de assalto que parece algo interminável, que nunca chega ao fim.
Talvez é chegada a hora do Brasil viver um choque de segurança, está mais do que claro que as policias civil e militar, nos estados estão com problemas, principalmente no que tange infraestrutura para atender a demanda.
Talvez seja a hora de melhor aproveitar a estrutura das nossas forças armadas em apoio à Segurança. O Exército nas ruas seria uma forma de intimidar a violência e ainda é preciso fazer uma série correção na nossa legislação criminal, principalmente. As penas no Brasil ainda são brandas e o certo seria fazer uma ampla revisão na Lei, o que seria outra fator que poderia contribuir e por último, os nossos presídios estão superlotados e comprovadamente são poucos ou quase nulos os projetos e propostas de reinserir o reeducando na sociedade.
Em Lucas do Rio Verde, por exemplo, temos uma fábrica de blocos de concreto, onde o reeducando trabalha e aprende uma profissão e ainda ajuda o desenvolvimento do município, pois o material fabricado é utilizado em obras públicas no Município.
O caso de Lucas ainda representa muito pouco, mas deve ser levado em consideração pela sociedade e classe política, como uma das maneiras que podemos contribuir para ao menos diminuir a violência em nossa cidade, estado e país.
Também é preciso um investimento mais maciço em educação pública, para que realmente haja uma transformação social. Somente dessa forma podemos ao menos crer em uma diminuição dos índices de criminalidade.
Portanto, é chegada a hora de cobrarmos uma política realmente eficaz de combate à violência, para o bem de todos nós e para o que o Brasil, realmente entre na rota do desenvolvimento, caso contrário, poderemos viver uma era de caos.

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