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sexta-feira, outubro 11, 2024

Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial promove evento na quadra da escola E.EMOP

O evento contou com a presença de um grande público da rede educacional, segundo os organizadores cerca de 900 jovens, entre alunos e professores da Escola E.EMOP e da Escola Sagrado Coração de Jesus, que lotou a quadra da escola. A data 21 de março quarta feira foi comemorada em todo o mundo Dia Internacional de Eliminação da Discriminação Racial. Foi também um momento de atividade e reflexão pela morte da vereadora e ativista social Marielle. O evento foi aberto com uma palestra da ativista e pedagoga Luzia Aparecida do Nascimento, seguida por vários oradores, que também incorporaram o tema. Entre os destaques do evento o público acompanhou uma dança afro, dentre outras participações artísticas alusivas a data. O COMPIR foi fundado na administração do Prefeito Zé Carlos do Pátio, Lei de número 9.310 de 03/08/2017 e foi empossado em 22 de junho de 2017.
Sobre a data as lideranças da entidade e Conselhos afins assim se pronunciaram: Francisco Dias presidente do COMPIR; “Essa luta é necessária, quanto mais nos atacam mais as nossas forças são intensificadas, lembremos o recente caso da Marielle que se transformou num apelo mundial em defesa das minorias. Em Rondonópolis um estudante negro de medicina da UFMT se suicidou, talvez por não ter suportado as pressões da sociedade e o preconceito.” Antutérpio Dias Pereira presidente da UNEGRO; “Esse momento representa para a sociedade de Rondonópolis uma luta contra a discriminação, não só pela Marielle mas por todos que foram discriminados.
O mundo está precisando de lideranças ativas e positivas, e ela pagou com a vida e entrou para a história.”
Antônio Santana da Silva Superintendente do COMPIR da Secretaria de Justiça; “Este ato é uma repercussão da sociedade no combate a discriminação racial, o caso Marielle pode mudar muita coisa no Brasil.” Odair José Mendes Araújo, ressaltou; “O povo brasileiro sofre preconceitos desde o descobrimento, nós viemos como escravos sem direitos, nosso povo vem se organizando. O sofrimento negro tem derramado muito sangue e sacrifícios; “Tereza de Benguéla, Zumbi dos Palmares e outros” Muitos jovens negro ainda não se aceitam como negros. O Brasil está passando por um processo de branqueamento.” Disse. Odair José falou também em nome de Adão Idie liderança do Conselho.

Da redação Denis Maris

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