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Obras emergenciais no Distrito Rasia começam nesta terça-feira

Um poste de alta tensão caindo, valas provocadas pela erosão que chegam a quatro metros de profundidade, ruas totalmente interditadas e um estrago enorme no campo de instrução do 18º Grupo de Artilharia de Campanha.

Esses foram os motivos que fizeram a Associação Comercial, Industrial e Empresarial – ACIR, Sindicato dos Transportadores de Carga – Setcar, Sindicato da Indústria Metal Mecânica e o 18º GAC, solicitar uma reunião com o Ministério Público e a Prefeitura.

As Secretarias de Desenvolvimento Econômico, de Meio Ambiente e de Infraestrutura, além da Coder, foram chamadas para a reunião com o MP para que o impasse fosse resolvido.

O vice-presidente de Distritos Industriais da Acir, Álvaro BonessoFruet, explicou que a área do Distrito Augusto BortoliRasia foi comercializada e entregue aos empresários sem nenhuma infraestrutura. “Com o passar dos anos a situação foi piorando e hoje não tem como transitar. Está difícil até para os trabalhadores chegarem nas empresas”.

Mas o que na realidade gerou essa urgência em busca de soluções foi a situação que representa risco para quem trabalha no Distrito. “Não tem mais condições de movimentar as empresas. Os funcionários correm risco, nós todos estamos sujeitos a um acidente. Se o poste que já está inclinado cair, o desastre pode ser grande. Precisamos sair daqui com uma solução”, afirmou o empresário e representante do Setcar, Lourestes Pedrini.

Reforçando a necessidade de obras urgentes, o Comandante do 18º GAC, Cel. Genésio Souza Júnior, levou fotografias da situação do campo de instrução do Quartel. “A erosão está destruindo nossa área que serve de campo de treinamento e instrução. Está difícil ver tudo sendo levado pela erosão”.

O promotor de Justiça Ari Madeira, mediou a conversa entre empresários e o Poder Público e se mostrou preocupado com as reclamações dos empresários. “Como temos uma situação que coloca em risco a vida de trabalhadores, precisamos resolver, e rápido”.

A presidente da Coder, Nívia Calzolari se comprometeu em solucionar, junto com a Energisa, a questão do poste de energia ainda nessa terça-feira, 29. “Para fazer um paliativo precisamos firmar um contrato com a Prefeitura. A Coder não pode executar obras sem contrato. Portanto, teremos de cumprir o passo a passo burocrático para usar a verba de R$ 150 mil que temos em caixa para esse fim”.

Com um debate acirrado e posicionamentos particulares de cada um dos participantes da reunião, o promotor Ari Madeira concluiu que quando se coloca a vida de pessoas em risco, precisa prevalecer o bom senso. “Documentamos em Ata o acordo firmado aqui: a Coder e a Energisa (por telefone) se comprometeram em corrigir a rede de energia para evitar acidentes ainda nessa terça-feira. Na sequência a Sinfra deverá providenciar a documentação para que as obras paliativas,de recuperação das vias para liberar o acesso às empresas, sejam executadas. Por fim, solicito a apresentação dos Projetos que serão executados com os recursos da emenda parlamentar da bancada de Mato Grosso (R$ 56 milhões) e que aguardam a aprovação da Caixa Econômica, para que todos os problemas dos Distritos Industriais sejam resolvidos em definitivo”, disse o representante do Ministério Público, Ari Madeira.

O representante da Acir, disse que agora os empresários acreditam na execução das obras. “Precisamos envolver o Ministério Público para desenrolar a questão do Distrito Industrial Augusto Rasia. Que fique claro que a classe trabalhadora precisa ser respeitada e que a segurança no acesso às empresas esteja garantida. É o mínimo para que possamos fazer de Rondonópolis uma cidade cada vez melhor”, encerrou Álvaro Bonesso Fruet.

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