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sábado, novembro 23, 2024

Confiança do comércio volta a subir em setembro, após queda em agosto, diz FGV

O Índice de Confiança do Comércio (ICOM) avançou 1,1 ponto em setembro, para 90,2 pontos, após queda de 1,8 ponto em agosto, informou a Fundação Getúlio Vargas nesta sexta-feira (27). Em médias móveis trimestrais, o indicador se manteve estável, em 90,1 pontos.

Geórgia Veloso, economista do FGV/Ibre, destacou em nota que a confiança no comércio tem registrado oscilações nos últimos meses, em meio às incertezas quanto ao cenário futuro.

“O índice de expectativas tem variado de forma instável, ao passo que o índice de situação atual, que sofreu uma queda acentuada em maio em decorrência do desastre ambiental ocorrido no Rio Grande do Sul, vem apresentando uma recuperação gradual, retornando ao nível observado em março deste ano”, detalhou.

Segundo ela, apesar do afrouxamento monetário observado desde 2023, as taxas de juros voltaram a subir e os níveis persistentes de endividamento podem impedir um aquecimento significativo do varejo no quarto trimestre, período marcado pelo aumento das vendas durante datas como Black Friday e o Natal.

Em setembro, a alta da confiança ocorreu em três dos seis principais segmentos do setor.

O Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 1,0 ponto, para 88,0 pontos. Os quesitos que compõem o IE-COM apresentaram resultados distintos no mês: o indicador que avalia as expectativas sobre a tendência dos negócios nos próximos seis meses subiu 2,4 pontos, para 91,6 pontos, após queda mais expressiva no mês anterior.

Já o que mede as perspectivas de vendas nos próximos três meses caiu pelo quinto mês consecutivo, agora em 0,4 ponto, para 84,7 pontos, menor nível desde fevereiro de 2023 (83,7 pontos).

No mesmo sentido, o Índice de Situação Atual (ISA-COM) avançou 1,1 ponto, para 93,0 pontos, também com resultados distintos nos indicadores que o compõem: as avaliações sobre a situação atual dos negócios variaram positivamente em 4,2 pontos, para 95,4 pontos, maior nível desde abril desde ano (97,8 pontos).

Em contrapartida, o indicador que avalia o volume de demanda atual recuou 1,9 ponto, para 90,8 pontos, revertendo parte da alta registrada no mês anterior.

Fonte: Infomoney

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