Projeto Político Pedagógico é tema de debate entre educadores
A Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc/MT) iniciou na tarde desta segunda-feira (24.09) um amplo processo de debates sobre a construção do Projeto Político Pedagógico (PPP) e sobre a assistência financeira por meio do Programa Dinheiro Direito na Escola (PDE) com 130 assessores pedagógicos e 15 diretores de Centros de Formação e Atualização dos Profissionais da Educação (Cefapros). O evento será realizado até o dia 28 de setembro, no Centro de Eventos Pantanal.
“O grande desafio é a construção significativa do PPP. O Projeto necessariamente, precisa ser compreendido como um instrumento de intervenção, que possibilita melhoria da qualidade da educação e não compreendido como mera formalidade”, avalia o professor doutor em Educação, Celso Vasconcellos.
O secretário de Estado de Educação, Ságuas Moraes, defende que o PPP não pode se limitar apenas ao cumprimento de uma formalidade. “Cada PPP é único, fruto de um diagnóstico realizado por todos os segmentos que integram a unidade escolar. Deve ser compartilhado. É um instrumento que deve ser observado diariamente, que possibilita a reflexão sobre as metas propostas e sobre o plano de trabalho a ser executado. Nesse contexto, é prerrogativa do assessor, acompanhar, prestar esse monitoramento às unidades”, explicou.
A assessora pedagógica de Nortelândia, Vera Lúcia Pedrozza, avalia que as discussões serão profícuas. “Trata-se de uma oportunidade rica para troca de experiências e momentos de sanar dúvidas inerentes ao processo”.
A secretaria adjunta de Políticas Educacionais da Seduc, Fátima Resende, avalia que “o que move a escola é o pedagógico e esse é o momento de discutir, de se pensar na aplicação dos recursos por meio da elaboração de um diagnóstico com visão de um fazer pedagógico”.
Investimentos
Durante abertura do Encontro, o secretário de Educação Ságuas Moraes, destacou que o Estado tem investido continuamente em reformas estruturais, na valorização dos profissionais (conquistas salariais e na carreira) e que apesar da evolução demonstrada com o Ideb, alternativas para o financiamento são prementes.
“Hoje nós temos 90% das escolas que já passaram por algum processo de reforma e nos próximos dois anos essa realidade atingirá 100%. Já encaminhamos 297 ordens de serviço para instalar Postos de Transformação para climatização das unidades. Nós sabemos que precisamos de novos investimentos e temos o Plano Nacional de Educação, os recursos do Fundo Social do Petróleo para que a gente possa colocar dinheiro novo na educação. Nós temos muito ainda a conquistar, a avançar com a implementação da escola em período integral, mas o grande diferencial é feito pela equipe gestora das unidades”.
Participaram também da solenidade de abertura representantes do Conselho Estadual de Educação (CEE/MT) e do Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público (Sintep/MT).
Fonte:SECOM/MT
