O presidente da Fifa, Gianni Infantino, disse aos 12 clubes dissidentes que anunciaram a criação da Superliga Europeia nesta terça-feira (20) que eles não podem estar "meio dentro e meio fora" do sistema tradicional do futebol e que precisam encarar a realidade de sua decisão.
Real Madrid, Barcelona, Manchester United, Liverpool e Juventus estão entre os membros da nova liga proposta, mas a Uefa ameaça bani-los de competições domésticas e internacionais e promete enfrentar a dissidência.
"Se alguns escolherem seguir seu caminho, precisam conviver com as consequências de sua escolha, são responsáveis por sua escolha. Concretamente, isto significa que ou vocês estão dentro, ou estão fora. Não podem estar meio dentro e meio fora. Isto tem que estar absolutamente claro", disse Infantino no congresso da Uefa em Montreux, na Suíça.
Os comentários de Infantino vieram depois que a Superliga pediu conversas com a Uefa e a Fifa na segunda-feira (19) para debater o lugar da nova competição no "ecossistema" do futebol.
O chefe da Fifa, que foi secretário-geral da Uefa, reiterou sua oposição ao projeto dissidente. "Só podemos desaprovar, e com força, uma Superliga que é uma loja fechada, dissidente das instituições atuais", disse Infantino. "Não existe nenhuma dúvida sobre a desaprovação da Fifa. Apoio total à Uefa."
"Esperamos que tudo volte ao normal, que tudo seja acertado, mas sempre com respeito, sempre com solidariedade e no interesse do futebol nacional, europeu e global", afirmou.
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