POLÍTICA

Fagundes fortalece PR e dá terceira vaga do senado ao partido

Apesar de ter uma abstenção assustadora de mais de 40% onde pessoas preferiram não escolher por nenhum dos candidatos, a votação para a escolha da única vaga para o senado em disputa no Mato Grosso consolidou o nome de Wellington Fagundes (PR) e fortaleceu ainda mais o Partido da República no estado. Fagundes que fez seu nome ficar fortalecido nos quatro cantos do estado com um bom trabalho como deputado federal, especialmente voltado na habilidade de liberar recursos para grandes obras no estado, teoricamente agora viverá os oito próximos anos fazendo um trabalho mais centralizado em Brasília, na revisão de legislações a serem aprovadas, que é o principal trabalho de um senador.
Para se juntar ao correligionário Blairo Maggi (PR) e possivelmente ao primeiro suplente de Pedro Taques (PDT), José Medeiros (PPS), que ainda briga na justiça para assumir de vez a cadeira, Fagundes obteve 646.344 votos, que equivaleram a 48,19% do total de votos válidos. Fagundes concorreu com Rogério Salles (PSDB), Rui Prado (PSD) e Gilberto Lopes Filho (PSOL).
A vaga em disputa é a de Jayme Campos (DEM), que encerra este ano seu mandato de oito anos e que chegou a ensaiar uma tentativa de reeleição, mas acabou recuando e abrindo espaço para a candidatura do ex-governador Rogério Salles.
"Meu principal desafio no cargo será debater as reformas política e tributária", disse Wellington no Centro de Eventos do Pantanal, local de apuração dos votos em Cuiabá. Ele disse também que pretende estabelecer desde já um diálogo com o governador eleito, Pedro Taques (PDT), que é do grupo político adversário. "Não sou um político de oposição, sou um político de construção", completou Fagundes.

Em Rondonópolis deu Rogério

Apesar de conseguir uma ascensão na longa carreira política que já tem com a tão sonhada vitória para o senado, Wellington obteve uma derrota política com a votação específica em sua terra natal: Rondonópolis. Na cidade, Rogério Salles foi quem teve o apoio da maioria com 52.887 votos, o que corresponde a uma preferência de 57,73 %. Fagundes veio logo atrás com 39,15 % da preferência e 35.859 votos na urna. Se diz derrota política porque mais uma vez o republicano não conseguiu vencer um embate direto na maior cidade da região sul do estado e onde nasceu, o que acaba por colocar um balde de água fria em uma pretensão de ser em um futuro próximo o prefeito, coisa que ele já tentou e não conseguiu no passado.

Da Redação

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