Centro cirúrgico do hospital S. José volta a funcionar
O secretário de Saúde do Município, Valdecir Feltrin, firmou Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com a Promotoria de Justiça e representante da secretaria estadual, para restabelecer o funcionamento do centro cirúrgico do Hospital São José. A medida foi necessária, pois a vigilância sanitária do Estado interditou o centro cirúrgico, onde são realizadas parte das cirurgias eletivas do município. Na segunda-feira, dia 21 de setembro, o hospital voltou a funcionar normalmente, sendo que alguns itens ainda deverão ser reajustados. Segundo a gerente do hospital, Viviane Reck Claudino, a instituição de saúde existe há 34 anos. Ao longo desse período não respondeu nenhum processo judicial.
Valdecir Feltrin explica que a parceria com o hospital ajuda na redução da fila de espera pelas cirurgias eletivas. “Com a realização das cirurgias estamos diminuindo a demanda reprimida de pessoas na fila. Existem pacientes que esperam há anos pelo atendimento médico e esses mutirões de cataratas, consultas e exames especializados servem para dar qualidade de vida e dignidade para as pessoas”, afirma.
A Técnica em Vigilância Sanitária da Secretaria Estadual de Saúde, Soraya Maria da Silva Pesquero, comenta que não houve critérios para a seleção da unidade de saúde a ser inspecionada. “Nos pediram para fiscalizar as unidades de saúde do município no começo do ano e nós atendemos”, disse.
O hospital é referência no município como maternidade e centro para cirurgias oftalmológicas. Somente agora a vigilância sanitária do Estado detectou problemas, como uma porta oxidada no bloco cirúrgico e presença de armários de madeira. Questionada sobre o problema, Soraya Pesquero explica que “seria leviano falar sobre o assunto, pois eu não sei o que aconteceu no passado”.
Valdecir Feltrin afirma que os pacientes do município voltarão a ser atendidos normalmente após a reativação do local onde são realizadas as cirurgias eletivas. “Após solucionar as falhas diagnosticadas iremos atender os pacientes que necessitam de intervenção cirúrgica”, disse.
Viviane Reck comenta que o hospital foi a primeira unidade de saúde a ser fiscalizada, mas que o contratempo não vai desmotivar a equipe, que tem como objetivo trabalhar pelo bem da comunidade rondonopolitana. “A parceria com o município nas cirurgias eletivas deu um gás a mais para o hospital. A prefeitura, assim como nós, está preocupada com a grande demanda de pessoas que necessitam de cirurgias
Foto:Centro cirúrgico
Fonte; Ascom
