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sábado, novembro 23, 2024

Caminhoneiros prometem fechar rodovias dia 23 de abril se governo não regularizar tabela do frete

Os caminhoneiros de Mato Grosso e do Brasil podem voltar a cruzar os braços no dia 23 de abril caso o governo federal não regularize a Tabela de Frete Mínimo no dia 22 de abril. A decisão foi tomada por aproximadamente 90% dos cerca de 200 caminhoneiros e empresários do setor do transporte de cargas do país presente na reunião com o governo federal nesta quinta-feira (26), à tarde.

Nesta quinta-feira (26) os três subgrupos do Grupo de Trabalho, formado pelo governo federal e representantes dos caminhoneiros empresários, apresentaram os relatórios solicitados pelo da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto. Como o Agro Olhar já comentou, Mato Grosso possui dois representantes dos caminhoneiros participando do subgrupo que trabalha a Tabela de Frete Mínimo.
De acordo com o representante de Mato Grosso, Gilson Baitaca, o governo federal pediu prazo para até 22 de abril aplicar a regulamentação da tabela de frete solicitada durante os manifestos realizados entre a segunda quinzena de fevereiro e o início de março.

“O governo federal declarou poderia regulamentar como Lei hoje, por exemplo, porém seria derrubada em seguida por inconstitucionalidade. Se no dia 22 de abril não regulamentar e determinar como será feito as rodovias brasileiras e mato-grossenses voltam a ser fechadas no dia 23 de abril. A decisão de fechar foi tomada por voto vencido”, declarou Gilson Baitaca ao Agro Olhar.

A Tabela de Frete Mínimo é vista pelos caminhoneiros e empresários do transporte como uma possibilidade de fôlego para o setor, que vivência quase dois anos de crise e constantes aumentos de custos, principalmente do óleo diesel.

Quanto à demanda sobre a carência de 12 meses para pagamento das parcelas de financiamento para cada conjunto (caminhões, carretas e semirreboques), até o limite de três conjuntos, independentes da modalidade contratada para Transportadores Autônomos de Cargas (TAC) e Empresas de Transporte de Cargas (ETC), Gilson Baitaca revelou que o governo federal acatou apenas para Micro Empreendedor Individual (MEI), micro-empresa e autônomos. “Mas, tentamos ainda levar para os pequenos, médios e grandes esse pedido de carência”.

O ministro Miguel Rosseto na ocasião anunciou que a efetivação do acordo de prorrogação de financiamentos de caminhões depende da aprovação da Medida Provisória 661/2015, que concede crédito ao BNDES. A MP tem como um de seus interlocutores o senador Blairo Maggi (PR/MT). “Vou elaborar o relatório dessa MP, e me comprometo a incluir esse acordo no texto antes da aprovação da matéria”, assegurou Blairo Maggi.
Fonte: Olhar direto

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