As últimas semanas de setembro fecharam com temperaturas recordes em Mato Grosso, em Rondonópolis por exemplo, houve recordes e mais recordes de temperatura, trazendo prejuízos em diversos setores.
A cidade entre os dias 20 a 27 de setembro ficou entre os 20 municípios mais quentes do país e mais: em Mato Grosso, neste mesmo período perdeu apenas para a capital Cuiabá e Várzea Grande, que são cidades tradicionalmente mais quentes que Rondonópolis.
Parece algo de ficção, mas não é: a cidade teve picos de calor, de acordo com os principais institutos de meteorologia do pais, beirando os 43º C.
No entanto, a sensação térmica de calor, era bem maior, chegava aos 48º C, dando a impressão que a cidade estava dentro de uma sauna seca, pois aliada ao calor veio também a baixa umidade do ar.
Esse cenário do fim de setembro não será diferente de outubro e a expectativa é que nas primeiras semanas do mês dez o calor ainda continue predomine na cidade, de acordo com os principais institutos do Brasil.
Mas, a pergunta que fica no ar é a seguinte; quais os motivos para tanto calor? sendo que estamos na fase de transição do inverno para a primavera.
A explicação dos especialistas é que há uma grande relação com a ação humana com esse aquecimento, principalmente nessa região central do país. Um dos motivos é a degradação do meio ambiente, que aumentou em muito, principalmente no que tange o desmatamento.
A situação somente vem piorando com o passar dos anos, principalmente no governo federal anterior, quando o então ministro Ricardo Salles defendia regras ambientais mais brandas, quase um “liberou geral”.
O desmate em alta, elevou as temperaturas e ainda mudou os parâmetros da umidade relativa do ar, e a conta começou a vir agora; facilitando esses novos fenômenos.
Se não houver uma reposição ambiental a tendência é que o problema ainda piore.
Reflexos- O calor intenso está refletindo também em serviços básicos como energia elétrica e água tratada. Em Rondonópolis, as quedas de energia se tornaram constantes. A Energisa, empresa concessionária de energia elétrica em Mato Grosso, alega que houve aumento de consumo além da cota e o reflexo foi que o sistema não aguentou , gerando falhas e quedas de energia.
Para complicar ainda mais, as quedas de energia prejudicaram o funcionamento do sistema de abastecimento de água, queimando bombas e gerando falta de água em diversos bairros da cidade.
Até mesmo o sistema semafórico foi atingido, pois o mesmo também depende de um bom funcionamento do sistema elétrico.
Fonte: Da Redação