Além de sofrer os efeitos do calor infernal de 40ºC, o mato-grossense sofre os efeitos da baixa umidade relativa do ar, que está em média 13%, considerado estado de emergência. Agora, pior ainda é a situação das famílias que residem em bairros carentes de nossa cidade onde os barracos de lona e zinco agravam a sensação térmica e não contam com água suficiente nem energia elétrica estável.
No bairro Alfredo de Castro e Nova Conquista, nossa reportagem esteve falando com alguns moradores e pode se ver em loco a situação complicada que vivem os cidadãos dos bairros mais novos e afastados da região central. Com a infraestrutura chegando agora, tudo torna um martírio. A energia elétrica durante esse período tem varias interrupções dia e noite, as vezes demora horas para retornar, ligamos no 0800 e nada muda, afirmou o Jovem Diego Lucas morador do Bairro Nova Conquista. Outro morador reclamou da falta d’gua que “no horário mais crucial a noite lá pelas 19:00 hs ela vai embora e só volta no outro dia pela manhã, e quando volta!”.
Cerca de 400 famílias, incluindo-se crianças, moram na grande região que fica acima do parque de Exposição de Rondonópolis sentido Três Pontes. Nestes bairros, o pessoal está realmente com mais calor pois muitas casas são de lona ou chapa de zinco telhas de amianto o que torna a temperatura mais elevada.
A região estará recebendo um Residencial – Celina Bezerra – quem sabe com este investimento os moradores vizinhos receberão mais conforto como água e energia de qualidade e talvez até o sonho do asfalto para amenizar a poeira que tem sido outra dificuldade da região.
Para o Rondonopolitano, a previsão não é boa. Segundo o Inmet, a temperatura continuará alta até o fim do mês de outubro.
Calor acima de 40º e umidade de deserto castigam moradores de bairros carentes
