POLÍTICA

Violência política também preocupa petistas em Rondonópolis

Lideranças do Partido dos Trabalhadores em Rondonópolis comentaram hoje (11) o assassinato do guarda municipal e tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu (PR), Marcelo Arruda, ocorrido no sábado (09). Além de repudiar o crime, eles afirmaram que a intolerância política exige resposta das autoridades e da sociedade.

O presidente do Diretório Municipal do PT, Wendell Girotto , disse que dirigentes e militantes também já foram alvo de ameaças em Rondonópolis. “Temos relatos de agressões físicas, verbais, misoginia, homofobia e também de ofensas raciais. A nossa orientação é para denunciar toda e qualquer ameaça ou violência sempre que existir”.

Girotto afirma que o quadro de violência é embalado pelo discurso de ódio e seria impulsionado pela política oficial do presidente Jair Bolsonaro (PL). “Pessoas ensandecidas por esse projeto de morte e destruição amplamente difundido por Bolsonaro vêm se transformando em agressores e, agora, também em assassinos”, alerta.

Na opinião de Girotto, é preciso que as autoridades policiais e o Poder Judiciário atuem de forma mais rigorosa para conter os excessos do presidente e seus apoiadores. “Já estamos cheios de violência! A maioria do povo brasileiro já entendeu que esses são tempos de reconstrução e transformação do país e das relações entre as pessoas”.

DEMOCRACIA
O vereador Júnior Mendonça, único petista a ocupar uma cadeira na Câmara Municipal de Rondonópolis, também lamenta o quadro de violência. Ele disse ter ficado perplexo com as imagens do assassinato em Foz do Iguaçu.

“Acredito e espero que não aconteçam outros episódios de intolerância e violência”, reagiu.

Para Júnior Mendonça, o país precisa recuperar a capacidade de convivência entre as pessoas que pensam de forma diferente.

“Não podemos permitir que a violência impeça a livre expressão e o pleno exercício de nossos direitos políticos. Acredito ainda que o posicionamento ideológico não pode sair do campo da ideias e do debate, que a democracia deve prevalecer. Repudiamos qualquer tipo de violência!”, concluiu.

 

Eduardo Ramos – Da Redação

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