Quem nunca ouviu dizer da letra da música que dizia algo mais ou menos assim: “ado, ado, cada um no céu quadrado”. A letra da música vale para uma situação que estamos vendo na esfera do Governo Federal, principalmente no que tange a situação do principal ministério do Brasil: o da Saúde. O fato da pasta, ser comandada por um interino, dentro de uma Pandemia tão grave como que estamos passando já é motivo de preocupação e o ainda pode se levar em consideração o fato de que tivemos três ministros diferentes no comando do mais importante setor de um governo em um curto período de tempo e diante de uma pandemia tão grave como a que estamos vivendo. O primeiro ministro da Saúde tinha uma estratégia diferente do segundo e totalmente oposta do terceiro, que também não era a mesma, do segundo. O resumo de tudo é que montou-se uma verdadeira colcha de retalhos, onde nenhum dos três ministros conseguiram falar ou fazer o que se proporam. No entanto, o que chama a atenção é com relação o último comandante da Saúde no Brasil, o general Eduardo Pazuello. Acreditamos, que os militares com patentes altas e na ativa devem exercer as funções pelas quais se especializaram, no caso cuidar e preparar a segurança nacional, as funções técnicas dos militares devem também ter a participação deles, como o trabalho do comando e dos batalhões de engenharia, por exemplo. Talvez, seja o caso, dos militares que atuam em suas áreas específicas ficaram nelas e apresentarem em seu ramo de atuação resultados. Não estamos de forma alguma contestando a competência de Pazuello, sabemos que um general, tem sim capacidade e inteligência para exercer uma função de ministro de Estado, o que estamos tentando explicar que é preciso um técnico de área no comando da Saúde do nosso país em um momento tão delicado como esse. Sabemos ainda que um general patenteado como Pazuello, sabe muito bem, o que está fazendo e da necessidade de neste momento colocar a ciência em primeiro lugar. O general Pazuello como interino deve ter feito o que lhe coube, mas esse é a hora dele atuar onde se especializou nas forças armadas e buscar alguém que possa contribuir ainda mais para o país em um momento como esse