O departamento de Gestão da Educação Infantil da Secretaria Municipal de Educação promoveu nessa segunda-feira (18), a formação “Brinquedos e brincadeiras na Educação Infantil” para professores, coordenador, diretor e demais funcionários da Escola Albino Saldanha Dantas, na Vila Goulart.
A pedido das coordenadoras da escola, a equipe trabalhou a temática “brinquedos e brincadeiras” para dar fluidez na aprendizagem para que o foco sejam realmente as brincadeiras e não exercícios de treinos, monótonos que tiram da criança o essencial que é o brincar.
Maria Sueli Bonfim, gerente do Departamento de Gestão de Educação Infantil, relatou que aos poucos a equipe está desmistificando que a brincadeira é só passatempo. “O nosso trabalho é de empoderar a brincadeira, porque através do brincar, nós conseguimos falar a linguagem da criança e nos aproximamos mais, consequentemente a aprendizagem tem mais fluidez. Vários estudos já comprovam que não é apenas pelos exercícios repetitivos ou exercícios de treinos que as crianças vão avançar qualitativamente na aprendizagem, por isso a importância da brincadeira que convida a criança para aprendizagem”, pontuou Sueli.
As mediadoras da Semed levaram materiais modelos de brinquedos não estruturados, que são possibilidades de alternativas confeccionadas a partir de sucatas de materiais de fácil acesso como tampinhas, caixa de ovo, materiais confeccionados com EVA que dão resultados assim como os brinquedos estruturados.
A facilitadora do tema, Maria Jane da Silva Siena, ressaltou a importância de suscitar nas professoras essa prática lúdica como norteadora. “É importante, por exemplo, o uso dos parques, que o professor não seja um espectador da criança, mas ser um agente mediador, propor brincadeiras. Propomos dinâmicas, e também que elas soltassem o lado brincante delas, porque tem que partir dos professores que são os modelos das crianças.”
Déborah Silva Damaceno, professora da escola Albino Saldanha Dantas diz que as formações são fundamentais. “Este trabalho é importante para amparar nossa missão como educadora, desde que comecei a trabalhar o brincar com minha sala, consigo ver claramente a evolução na aprendizagem.” A professora disse ainda que a partir das formações é possível levar todo conhecimento para ser trabalhado na prática com as crianças e fazer a diferença na educação delas.
A brincadeira era antigamente tida apenas como passatempo, como algo que não era sério e, portanto, não poderia levar à aprendizagem. Após 2009, o Ministério da Educação, com a construção da nova diretriz curricular, afirmou que as brincadeiras devem ser o enfoque das interações.