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sábado, novembro 23, 2024

Brasileiros seguem na expectativa das ações do governo Bolsonaro

Nesses trinta e poucos dias de governo Bolsonaro, a população brasileira vive um compasso de espera na expetativa da aplicação prática das medidas que o novo governo decretou. Dentre eles a segurança pública é um grande desafio, e o decreto de flexibilização das armas é medida de profunda envergadura social, que está sendo ainda e será por algum tempo fruto de avaliações da sociedade brasileira. Ou seja é uma medida de médio longo prazo que sem dúvida vai permanecer nas bases da sociedade para uma reflexão maior sobre o assunto, apesar da flexibilização já estar oficializada.
Das 50 medidas propostas em reunião com os Ministros do governo Bolsonaro, pelo menos essa e outras as mais divulgadas durante o período do mês de Janeiro, foram implementadas de forma imediata. Como exemplo o pente fino no INSS a questão dos altos salários de algumas categorias em detrimento de uma grande maioria de aposentados que com baixos salários sobrevivem com dificuldade. O Brasil é um imenso oceano de desigualdade social.
O governo partiu logo para a questão previdenciária, um grande numero de segurados que estão sendo fiscalizados, e passando por novas perícias médicas, para atestar aptidão ou não para o trabalho. Nessa triagem o governo estima que há uma significativa defasagem e um prejuízo de milhões para os cofres da previdência. Uma atenção especial aos que estão encostados por motivo de doença, que passam todos os meses pela triagem médica. O cinto apertou para aqueles que ilicitamente recebiam salários vindos de falsa aposentadoria.
Outra questão polêmica é sobre a demarcação das terras indígenas, principal era a principal atividade da Funai, que agora foi transferida para o Ministério da Agricultura. O Ministério da Agricultura comandado pela ruralista Teresa Cristina (DEM), inclui-se também a responsabilidade da gestão das terras quilombolas. O governo Bolsonaro extinguiu também uma secretaria do Ministério da Educação responsável por promover ações pró diversidade. O governo tentou tirar todas as menções a proteção LGBT das diretrizes dos Direitos Humanos, mas voltou atrás.
O ministro chefe da Casa Civil Onix Lorenzoni partiu firme para o levantamento de gastos excessivos do governo em contratos com alugueis e serviços. A economia inicial nos gastos do governo foi em torno de 30 milhões de reais somente em aluguel de carros. O Ministério do Meio Ambiente comandado por Ricardo Salles, por sinal ele muito contestado pela sua atuação como secretário de Estado do Meio Ambiente no Governo Alquimim, momento em que teve muitos embates com representantes da esquerda.
No Ministério da Economia do governo Bolsonaro Paulo Guedes enfrenta as aposentadorias rurais, e auxílio reclusão dentre outras prerrogativas. O novo governo com um orçamento no montante de R$ 3.381.772.182.658,00 (três trilhões, trezentos e oitenta e um bilhões, setecentos e setenta e dois milhões, cento e oitenta e dois mil, seiscentos e cinquenta e oito reais). E assim o governo Bolsonaro vai conduzindo o barco com toda a sua equipe, e nessas alturas aproveitando os ventos favoráveis no oceano e na boa parcela dos brasileiros que se mantem confiantes nessa navegação. Para alguns ainda é cedo para que se faça uma avaliação mais conclusiva sobre as ações governamentais, como bom brasileiro vamos acompanhar o desenrolar dos acontecimentos.

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