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Comércio continuará fechado após desembargador de MT citar “desastre” iminente na capital

O desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso, concedeu liminar ao Município de Cuiabá para que o decreto assinado pelo governador Mauro Mendes (DEM) na última quinta-feira (26) perca parte de sua validade e o comércio “não-essencial” continue fechado na capital.

Na decisão publicada agora há pouco, Perri afirma que abrir o comércio de uma forma quase completa, como quer o Governo do Estado, seria um “desastre” para Cuiabá em razão do crescimento do número de casos de afetados pelo coronavírus, somado à incapacidade do Sistema Único de Saúde de atender, ao mesmo tempo, um grande número de pacientes.

“Projeções mais otimistas mostram que, nos próximos dias, o Brasil contará com mais de 25 mil casos confirmados, podendo tomar proporções geométricas inimagináveis”, escreveu Perri.

“Também é de domínio público que o Estado de Mato Grosso não possui leitos de UTI para atender sequer a demanda corrente de doenças outras. A ampliação de leitos de UTI, que o Governo do Estado pretende criar, não estará disponível pelos próximos 20 dias, tempo bastante para que a pandemia se agudize”.

Em seu decreto, O governador Mauro Mendes autorizou o funcionamento de shoppings, oficinas, indústrias e o trabalho de diversos profissionais autônomos. Com a decisão do Mandado de Segurança (que ainda deverá passar por decisão colegiada do Tribunal de Justiça), vale -nesse aspecto – o que foi decretado pelo prefeito Emanuel Pinheiro no último dia 24.

 

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