Com objetivo de fomentar o setor industrial, para que Mato Grosso não fique apenas na produção primária, a Assembleia Legislativa assegurou parceria com Sistema Federação das Indústrias no Estado de Mato Grosso (Sistema Fiemt) e governo do estado. Para isso, será elaborado um programa à atração de indústrias que desperte o interesse de empresários brasileiros e internacionais a investir em Mato Grosso, promovendo a geração de emprego e renda.
Essa iniciativa foi debatida, nesta quinta-feira (05), na Presidência da ALMT, durante apresentação do estudo ‘Observatório da Indústria’ feito pela Fiemt e que chamou a atenção para os 95.715 empregos que são gerados pelos 5.865 estabelecimentos industriais.
“Há muito tempo não se faz um trabalho para atrair investidores para Mato Grosso. Precisamos agregar valor aos nossos produtos, pois ficamos num estado simplesmente produzindo matéria-prima e mandando para fora. Isso diminuiu o emprego e concentra a riqueza nas mãos de poucos. Então, temos que atrair indústrias e firmamos o compromisso de elaborar um projeto e levar para empresários dos grandes centros e industrializarmos Mato Grosso”, esclareceu Botelho.
Na oportunidade, o presidente da Fiemt, Gustavo de Oliveira, destacou quatro eixos importantes para o setor avançar. Segundo ele, é preciso promover: modernização da indústria; qualificação da mão de obra; infraestrutura para escoar a produção com mais eficiência e energia barata.
“Mais do que só uma conversa, tivemos aqui uma decisão do presidente Botelho de apoiar a Federação da Indústria e governo do estado em atrair mais indústrias para Mato Grosso. Vamos desenhar um programa de atração de indústrias para que a gente possa cada vez mais agregar valor ao que é produzido. Então, com a parceria da Assembleia, Poder Executivo e Federação das Indústrias, vamos correr o Brasil e o mundo para atrair empresas para investir em Mato Grosso e ajudar a resolver o problema de mais de 150 mil desempregados”.
Oliveira também pediu atenção aos projetos de leis, que segundo ele, em alguns casos podem deixam o setor ainda mais burocrático. “Vamos conversar com os deputados para que não aprovem projetos de lei que piorem a vida das indústrias e da geração de emprego em Mato Grosso. São leis que criam cotas para preencher vaga de trabalho com diversos segmentos da sociedade. Quem tem que preencher essas vagas são os mais qualificados, que vão produzir mais. Também podemos promover qualificação em parceria com a Assembleia”, disse.
Assim como o ex-presidente da Fiemt, Jandir Milan, a deputada Janaina Riva, os deputados Nininho e Dilmar Dal Bosco também participaram da reunião. “O setor gera quase cem mil empregos e queremos que o estado possa dar mais condições para que as indústrias possam trabalhar e ajudar na logística do estado”, disse Dilmar Dal Bosco, ao destacar o crescimento no setor de etanol.