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quinta-feira, outubro 10, 2024

Aulas online que estão sendo implantadas pelo Governo do Estado têm gerado dúvidas e muita preocupação entre os estudantes e professores

As chamadas aulas online que estão sendo implantadas pelo Governo do Estado tem gerado dúvidas e muita preocupação entre os estudantes e professores. Um questionamento que está sendo  feito é o fato de nem todos os estudantes ter internet e computadores sendo assim uma possível exclusão social.

Há inclusive um grupo de alunos de Cuiabá e Várzea Grande que estão programando uma manifestação virtual e um abaixo assinado contra essa medida do estado. Eles alegam que mesmo os alunos que tem internet e computador de qualidade em casa estão com dificuldade em aprender e fora isso, os alunos que receberem apostila também ficarão em dificuldade. “Se com o professor presente já é difícil, imagina a aula virtual”, comentou uma estudante.

No grupo que defende o abaixo assinado, a maioria entende que o, no momento, o ano letivo, pode ser considerado perdido. Alguns classificam como “perda de tempo” a disponibilização desta modalidade de ensino no início do segundo semestre.

Um grupo d entende que o ideal seria cancelar o ano letivo, pois metade do ano já estaria perdido.

A Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por outro lado,  está se preparando para a retomada das aulas de forma não presencial (online e off-line) a partir do dia 03 de agosto. A organização para retorno das aulas consta no plano estratégico para reabertura das escolas, elaborado pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc).

Conforme o planejamento, o calendário escolar na rede estadual prevê aulas não presenciais e aulas presenciais, ambas computadas como carga horária letiva.

Para as escolas do primeiro calendário, que iniciaram o ano letivo de 2020 em 10 de fevereiro e já concretizaram 14% do total de dias letivos, a reposição das aulas será com 40% não presencial e 46% presencial, totalizando os 100% das 800 horas.

Já para as escolas do segundo calendário, que não iniciaram o ano letivo de 2020, a carga horária de aulas será de 40% não presencial e 60% presencial.

O plano estratégico foi construído com embasamento e amparo legal na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), nos decretos dos Governos Federal e Estadual, no parecer do Conselho Nacional de Educação e na Resolução do Conselho Estadual de Educação.

As aulas não presenciais serão organizadas em cinco etapas: produção do material escolar, com a organização semanal de estudos e planejamento do professor; disponibilização do material escolar; atendimento ao estudante; intervenção pedagógica; e registro em tempo real no final do semestre.

Essas aulas serão disponibilizadas na plataforma digital Aprendizagem Conectada (online) e com materiais apostilados impressos (off-line). A Seduc também vai continuar ofertando as videoaulas pela TV Assembleia.

“As aulas off-line preveem a entrega de apostilas para os alunos que não têm acesso à internet. Os professores também poderão trabalhar com os alunos via whatsapp, fazendo estudo dirigido”, explica a secretária.

Para contribuir com a preparação das aulas não presenciais, o Governo do Estado também vai contratar os professores da sala de referência das escolas que pertencem o segundo calendário, ou seja, daquelas que não chegaram a iniciar o ano letivo em 2020.

 

Da Redação:  Lucas Perroni/ Ag. FRAPE Notícias

 

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