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domingo, novembro 24, 2024

Ato em favor da legalização da maconha lota o vão-livre do Masp

A Avenida Paulista voltou a ser tomada na tarde de hoje (14) por manifestantes, mas desta vez o tema foi a defesa pela legalização da maconha, ato que ocorre pelo sexto ano seguido. O tema deste sábado foi “Fogo na Bomba. Paz na Quebrada”. Os ativistas iniciaram, por volta das 16h30, a marcha em direção à Praça Roosevelt, no centro da cidade de São Paulo, depois de uma concentração no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp).
O trânsito de veículos foi no sentido Paraíso-Consolação, pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Três viaturas da Polícia Militar estavam estacionadas em uma das calçadas, mas o acompanhamento policial foi feito à distância sem qualquer incidente até as 17h30.

Muitos participantes usavam camisetas estampadas com o desenho da planta Cannabis sativa de onde se extrai a maconha. Também exibiam faixas e cartazes com dizeres como “Legalização já” ou “Amor, paz e sem guerra e sem forme. Sim a união dos homens”.

Durante a marcha, houve uma pausa na esquina da Avenida Paulista com a Rua Augusta, onde todos se sentaram no asfalto e, acenderam, simultaneamente, um “baseado”, como os usuários denominam o cigarro feito a base da erva.

Rafael Presto, membro da organização Coletivo Desentorpecendo a Razão, uma das entidades organizadora do ato, disse que a marcha da maconha caminha rumo à conquista de seu propósito de debater a legalização da droga. “É um começo de debate, de se pensar uma outra política, e o fim da guerra às drogas, que é uma politica fracassada. A própria ONU [Organização das Nações Unidas] já declarou isso, e a marcha está ai para escancarar essa hipocrisia”, afirmou.

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