As recepcionistas das unidades de saúde do município participaram nesta segunda-feira (19) de uma roda de conversa para ressaltar a importância no cuidado com a falciforme, uma das doenças genéticas do sangue de maior incidência que pode não apresentar sintomas graves ou apenas causar fraqueza e febre.
Essa atividade faz parte de uma programação que marca a semana de sensibilização da doença falciforme instituída por lei municipal. Esse é o sexto ano consecutivo que a Secretaria de Saúde realiza esses encontros que vão orientar, além dos colaboradores do setor administrativo, os enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes de saúde.
“Essa é uma forma de tornar a doença mais conhecida entre os profissionais de rede municipal de saúde, visto que os pacientes devem receber tratamento contínuo. Assim eles poderão ter uma atenção maior e um atendimento mais adequado”, explicou a gerente do departamento de ações programáticas, Mariúva Valentin.
No Brasil, a maior incidência da falciforme ocorre entre a população afrodescendente, o que não tira a possibilidade de uma pessoa da cor branca também apresentar essa doença que é genética e hereditária.
Historicamente, por conta do tratamento correto, a doença falciforme agravava em muitos pacientes e por vezes levava à óbito. “Atualmente a doença pode ser detectada já nos recém-nascidos por meio do teste do pezinho e o tratamento é iniciado desde os primeiros meses de vida”, comentou a responsável pelo Programa Municipal de Atenção às Pessoas com doença falciforme, Rosimeire Teles.
De acordo com Rosimeire, o essencial é fazer aos poucos a sensibilização de todas as pessoas que fazem parte da rede do Sistema Único de Saúde (SUS) e reforças a questão da prevenção, os agravos e como é feito o tratamento no município.