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sábado, novembro 23, 2024

As mulheres e a Era Moderna

A comemoração do Dia Internacional da Mulher é antiga, vem desde o século passado, mas mesmo assim é uma data importante para a reflexão de toda a sociedade, pois mesmo na era atual, onde o Mundo é digital e tudo ocorre de forma online, vivemos e convivemos com setores da sociedade onde impera o machismo e o desrespeito à mulher em todos os aspectos. Está claro, por outro lado, que evoluímos, mas não a ponto de comemorarmos uma sociedade justa e sem preconceito com as mulheres.
Hoje ainda somos obrigados a conviver com cenas deploráveis como casos e mais casos de agressão, muitas vezes provocados por homens covardes, mesmo muitos deles sabendo que há Leis rigorosas contra a violência que atinge a mulher, como é o caso da Lei Maria da Penha, que simplesmente coloca na cadeia, homens que agem dessa forma.
No entanto, muitos contam com a submissão da agredida, que diante de muita pressão, em muitos casos, acabam perdendo a coragem de denunciar o seu agressor, mantendo um ciclo vicioso, que sempre termina com agressões e humilhações por parte das agredidas.
Por outro lado, aos poucos essa realidade está mudando, e muitas mulheres estão passando a ter coragem para enfrentar de frente o problema e sim denunciando os casos de violência que em muitas vezes termina em punição severa ao agressor.
Outra situação onde a mulher ainda está em desvantagem é o mercado de trabalho, mesmo mostrando competência, a faixa salarial das mulheres ainda está abaixo dos homens, principalmente nas grandes corporações, fato inexplicável no atual modelo coorporativo que o mundo passa. Onde não se pode medir uma remuneração pelo sexo do pretendente à vaga.
No campo da política, apesar de mulheres ocuparem cargos importantes como é o caso da presidente Dilma, ou como a chanceler alemã, Angela Merkel, ainda há sim muito preconceito e críticas.
Na esfera partidária, a situação é ainda pior, pois em muitas vezes, em campanhas eleitorais, as mulheres são lançadas candidatas apenas para o cumprimento da clausula eleitoral que obriga que 30% das vagas de candidatos sejam ocupadas por elas.
Em Rondonópolis, por exemplo, as mulheres vêm perdendo representatividade na Câmara de Vereadores, na atual legislatura não há uma mulher ocupando uma das 21 cadeiras, vale lembrar que na década de 90, a Câmara já foi presidida por uma mulher, a ex-vereadora Marlene Silva de Oliveira Santos.
A última vez que uma mulher se elegeu foi em 2008, com Mariuva Valentim Chaves, que acabou sendo cassada acusada de compra de votos naquele pleito. Vale destacar que a cidade já teve inclusive a deputada estadual Professora Vilma e uma federal, ex-primeira-dama Teté Bezerra teve dois mandatos de federal e representou muito bem na Câmara, as mulheres de Rondonópolis e de Mato Grosso.
Resumindo, há avanços, mas temos sim que reconhecer que é preciso ainda melhorar a relação das mulheres e a sociedade.

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