ECONOMIA

Consumidor começa o ano com otimismo recorde, destaca Fecomercio

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fecomercio começou 2010 com patamar recorde, alcançando em janeiro 158,7 pontos, alta de 2,2% em relação ao fechamento de dezembro quando registrou 155,2 pontos. Acima de 100 pontos o índice é considerado otimista. Em comparação a janeiro de 2009, quando o comportamento do consumidor foi bastante afetado pela crise internacional, o ICC apresentou alta substancial de 27,5%.
“É natural que, no início do ano, os consumidores melhorem seu ânimo, pois existe sempre a possibilidade de novas contratações e, principalmente, pelo recebimento do 13º salário no final do ano passado, que ainda reflete positivamente no humor do consumidor”, afirma Thiago Freitas, economista da Fecomercio. O recorde de 158,7 pontos em janeiro representa uma percepção inédita em termos de confiança sustentada em grande parte pelos sucessivos ganhos do rendimento real junto à resistência do mercado de trabalho.
Com a retomada do crescimento econômico, Freitas acredita na continuidade na melhoria dos níveis de emprego e renda que influenciam diretamente o otimismo do consumidor e, consequentemente, a expansão cada vez mais robusta do consumo.
O ICC é composto por dois subíndices: Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA), que mede a perspectiva do consumidor em relação ao presente, e o Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC), que avalia a perspectiva do consumidor quanto ao futuro.
O Índice de Condições Econômicas Atuais (ICEA) teve alta de 1,9%, chegando a 152,6 pontos em janeiro. Destacam-se neste mês os consumidores com renda superior a 10 salários mínimos que registraram um aumento de 4,2%, atingindo 162,4 pontos. No corte por gênero, o grupo homens manteve sua percepção positiva em termos de confiança apresentando estabilidade de -0,1%, chegando a 154,9 pontos.
Já o Índice de Expectativa do Consumidor (IEC) apresentou alta de 2,4%, atingindo 162,7 pontos. Este mês, o segmento que obteve melhor percepção positiva em relação à expectativa futura foi o grupo de consumidores com 35 anos ou mais, que registrou uma variação de 4,1%, chegando a 163 pontos. No corte por faixa de renda, os consumidores com renda superior a 10 salários mínimos registraram uma variação de 0,4%, permanecendo em um patamar de otimismo bastante elevado de 170,2 pontos.

Fonte: Porta Administradores

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo