Após três anos de COVID em Rondonópolis, mortes caem e doença está controlada

18 de março de 2020, sala de reuniões da prefeitura; por volta das 19 horas. Naquele momento, o prefeito de Rondonópolis, Zé Carlos do Pátio (PSB), a secretária de Saúde, Izalba Albuquerque e o médico infectologista, Juliano Muranetto Bevilácqua, reunia a imprensa para anunciar o primeiro caso de Covid-19, confirmado na cidade. 
Tratava-se de uma mulher que teria sido infectada em uma viagem ao Egito, e que estaria internada no Hospital Unimed. Ao mesmo tempo, o grupo anunciava as primeiras medidas restritivas para evitar a propagação mais rápida do vírus.
Havia ainda outros casos, suspeitos à espera de exames. Esse era o retrato inicial da Covid-19, há exatos três anos do registro do primeiro caso da doença. 
Na primeira semana de abril veio a primeira morte confirmada na cidade, tratava-se de um idoso que estava em tratamento de um câncer. 
Os casos , sem ainda uma vacina, começaram a se multiplicar e a saída era instituir fechamento de comércio, escolas, bancos e quase nada funcionando como forma de frear o avanço do vírus. Fora isso, a máscara virou um item quase que obrigatório no dia-a-dia.
Em 2021, com o incremento das primeiras doses da vacina, a Covid se estabilizou, mas continuou matando e contaminando. 
No ano de 2022, a doença ainda continuou com ciclos de contaminação, mas com casos mais leves na maioria das vezes, mesmo assim houve registro de mortes. 
Neste ano, a Covid deu uma diminuída no volume de casos e de mortes e as medidas para contenção do vírus foram desconsideradas. O uso de máscara, por exemplo, deixou de ser obrigatório.
Os números mostram que a cidade não registra mortes por Covid, desde agosto do ano passado, um recorde desde quando a Pandemia começou. 
A cidade tem um total de 994 mortes em decorrência da doença, com um total de 50676 casos confirmados desde o início da Pandemia , de acordo com os números oficiais. 
Os números ainda mostram que 49633 pessoas contraíram o vírus e conseguiram se recuperar da doença.

Da Redação: Lucas Perrone

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