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domingo, novembro 24, 2024

Após ser considerado foragido, Silval Barbosa se entrega à Justiça

O ex-governador Silval Barbosa (PMDB), que era considerado foragido, se apresentou, na tarde da última quinta-feira (17), à juíza Selma Arruda, da Vara Contra o Crime Organizado da Capital.
Segundo as informações, ele se apresentou, na presença de seus advogados, à juíza Selma Arruda, no Fórum de Cuiabá
Silval era considerado foragido desde a última terça-feira (15), acusado de participar de um suposto esquema de cobrança de propina em troca de benefícios fiscais do Estado.
Segundo os advogados Francisco Faiad e Ulisses Rabaneda, o ex-governador se apresentou no Fórum por volta da 16h e dispensou o exame de corpo de delito, que seria realizado no Instituto de Medicina Legal (IML) da Capital.
Com isso, a juíza Selma Arruda determinou que ele fosse imediatamente transferido para o Comando Geral do Corpo de Bombeiros, localizado no bairro Porto, em Cuiabá.
Segundo Rabaneda, Silval ainda não foi notificado para prestar depoimento na Delegacia Fazendária (Defaz).
“Mas, provavelmente, ele deverá ser intimado para isso”, disse.
O advogado disse, ainda, que seu cliente está “sereno”.
“Ele confia na Justiça e se apresentou, inclusive para colaborar com as investigações”, afirmou.

HABEAS CORPUS
Ao contrário do que foi publicado, o Tribunal de Justiça não indeferiu o habeas corpus impetrado pela defesa de Silval Barbosa.
Segundo a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, o desembargador Alberto Ferreira ainda está analisando o caso.
A OPERAÇÃO
Além de Silval, também acusados de integrar o suposto esquema, os ex-secretários de Estado Pedro Nadaf (Indústria e Comércio e Casa Civil) e Marcel de Cursi (Fazenda).
Eles foram presos na tarde de terça-feira (15), em Cuiabá, pela Polícia Civil, por meio da Operação Sodoma.
As investigações apontam que o suspeitos teriam montado um esquema criminoso de corrupção e lavagem de dinheiro, em 2013 e 2014, relacionado à concessão de incentivos fiscais, por meio do Prodeic (Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso).
Os pedidos de prisão foram feitos pela Delegacia Fazendária, após um levantamento em conjunto de dados feito pelo Cira (Comitê Interinstitucional de Recuperação de Ativos).

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