O secretário estadual de Educação, Esporte e Lazer, Permínio Filho, entregou carta de exoneração ao governo do Estado, após operação Rêmora, deflagrada pelo Gaeco descobrir fraudes em licitações da pasta, destinadas para reformas de escolas estaduais.
O pedido de afastamento do cargo, conforme o secretário é para que as investigações tragam mais esclarecimentos sobre o caso, sem que haja prejuízo de continuidade nas ações básicas da Secretaria. O secretário do Gabinete de Governo, José Arlindo de Oliveira Silva assume interinamente a pasta.
Em nota, o governo reiterou apoio às investigações da Delegacia Fazendária e do Ministério Público e reafirmou que todas as suspeitas de irregularidades na administração pública estadual serão tratadas com rigor e levadas aos órgãos competentes para investigação.
Segundo o governo, o próprio Executivo Estadual já havia encaminhado, à Delegacia Fazendária denúncia sobre irregularidades na Seduc, por meio do Gabinete Transparência e Combate à Corrupção (GTCC). “O Gabinete recebeu uma denúncia de um empresário em janeiro de 2016, encaminhada posteriormente à Delegacia Fazendária. A Operação Rêmora apura os mesmos fatos encaminhados à Defaz pelo Governo de Mato Grosso” diz nota.
Já em relação aos servidores da pasta acusados de envolvimento no esquema, conforme o Governo, dois já haviam sido exonerados dos cargos em comissão. “Wander Luis dos Reis foi exonerado em novembro de 2015. Ele ocupava cargo de Superintendente de Acompanhamento e Monitoramento Escolar. Moises Dias da Silva, que passou a ocupar o mesmo cargo, foi exonerado em março de 2016” trecho da nota.
Ainda, destacou que “Wander Luis é servidor efetivo da Seduc e foi exonerado do cargo em comissão devido a suspeitas de irregularidades na função do exercício. Um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) foi instaurado à época contra ele”.
Já o servidor Fábio Frigeri terá o ato de exoneração publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (04.05).