Governo admite salário mínimo R$ 1 mais alto, em R$ 855 e PIB menor em 2016

O ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, estimou um crescimento menor do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2016 e, também, subiu a previsão para o salário mínimo em R$ 1 para o ano que vem, passando de R$ 854 para R$ 855 – o valor de R$ 854 constava da proposta para a LDO de 2016, entregue em abril ao Legislativo.
Em relação ao valor atual do salário mínimo, de R$ 788, a nova previsão representa um aumento de R$ 67.
De acordo com as novas estimativas para o próximo ano, trazidas pelo ministro do Planejamento, o Produto Interno Bruto (PIB) deverá registrar crescimento de 1% no ano que vem. No início de abril, quando foi divulgado o projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016, o primeiro passo para o orçamento do ano que vem, documento que já foi enviado ao Legislativo, a previsão oficial de crescimento do PIB do ano que vem estava em 1,3%. Barbosa participa nesta quarta-feira (27) de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacion
Salário mínimo
Ao mesmo tempo, o governo também passou a projetar um salário mínimo um pouco mais alto. Em abril, no projeto da LDO, o Ministério do Planejamento estimava um salário mínimo de R$ 854 para valer a partir de janeiro do ano que vem – com pagamento em fevereiro. Nesta quarta-feira, a nova estimativa do governo é de que o salário mínimo, para vigorar no próximo ano, será de R$ 855.
Previsão para o mínimo em 2017 e 2018
Para 2017 e 2018, respectivamente, a nova estimativa do governo federal para o salário mínimo é de R$ 901,6 e de R$ 961. Em abril deste ano, no projeto da LDO do ano que vem, a previsão do governo para o salário mínimo estava em R$ 900,1 e de R$ 961 para 2017 e 2018, respectivamente.
Deste modo, permanece, respectivamente, em 5,6%, 4,5% e 4,5%. "Haverá alta da inflação neste ano e queda mais forte no ano que vem. O Banco Central trablha para trazer para o centro da meta de 4,5% no ano em 2016", declarou o ministro do Planejamento no Congresso Nacional