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quinta-feira, novembro 21, 2024

Amauri Carvalho Xavier – Do trabalho na rede bancária aos 14 anos de idade no Rio Grande do Sul, vendedor de medicamentos, a Faculdade de Administração ao funcionalismo público em Rondonópolis

Amauri Carvalho Xavier, natural de Santo Ângelo  no Estado Rio Grande do Sul, começou a trabalhar com 14 anos de idade para ajudar os seus familiares. Vamos conhecer um pouco mais sobre a trajetória  do cidadão Amauri, que passou por inúmeras funções em diversos setores e ramos de trabalho, que lhe deram muita experiência de vida.

Jornal Folha Regional: Como foi o seu período de infância em Santo Ângelo?

Amauri: Foi uma infância muito boa, eu sempre tive vocação para o trabalho, e sempre gostei de ajudar em casa, até que com 14 anos de idade eu comecei a trabalhar no Banco do Brasil como menor estagiário, a partir de então a minha saudosa mãe Almerinda Carvalho Xavier e o meu saudoso pai Valdomiro Rodrigues Xavier ficaram de certa forma mais tranquilos. Tenho mais dois irmãos o mais velho é o Zilmar Antônio Carvalho Xavier e o Amarildo Carvalho Xavier. 

JFR: Você tinha algum esporte preferido durante a infância, e qual era o seu sonho, e como foram os seus primeiros anos de estudo? 

Amauri: Nós éramos muito chegados ao futebol, bem próximo a minha casa havia um campinho e lá nos divertíamos, era o nosso passa tempo preferido. O meu sonho era progredir na vida independente de profissão, eu sempre prezei por ser uma pessoa séria, honrada e honesta. Os meus primeiros anos escolares eu me lembro estudei inicialmente na escola de primeira a quinta série  Escola Estadual Padre Diogo Asi, bem em frente a essa escola ficava também a Escola de sexta a oitava série D. Felipe Pip., posteriormente eu fui fazer o segundo grau, mas lá em Santo Ângelo eu não concluí, cheguei a concluir aqui em Mato Grosso, terminei o segundo grau na Escola Renilda.

JFR: Qual o motivo da mudança de Santo Ângelo Rio Grande do Sul para Rondonópolis Mato Grosso? 

Amauri: O meu irmão mais velho o Zilmar tinha uma livraria aqui em Rondonópolis, a livraria Globo. Ele sempre nos convidava para que viéssemos de mudança para esta cidade de Rondon, quando eu completei 18 anos de idade eu vim para conhecer e passear aqui, cheguei a Rondonópolis no dia 6 de outubro de l986, eu e minha mãe viemos de ônibus. A partir daquela data eu não voltei mais para o Rio Grande, os meus pais também vieram embora, veio também o meu outro irmão e todos acabaram ficando nesta importante cidade de Rondonópolis.

JFR: Como foram os seus primeiros dias em que você chegou em Rondonópolis: 

Amauri: Logo eu consegui um trabalho no Banco Bamerindus através do meu irmão, posteriormente eu saí do Banco, fui trabalhar no Armazém Miranda, trabalhei em vendas de secos e molhados, vendas de medicamentos, momento em que meu irmão fechou a livraria e começou a trabalhar também no setor de medicamentos. Em 1988 eu entrei na Prefeitura na Secretaria de Agricultura que era no Parque de Exposição, continuei na administração do Barreto, o secretário era o saudoso Carlos Eloy Prata. Posteriormente eu saí fui trabalhar na Rootur com a Marli e o Leonel, trabalhar na Agropecuária Sachetti, e lá eu tive condições de estudar a empresa incentivava quem quisesse estudar, e eu aproveitei a oportunidade fiz o curso de Administração de Empresas. Após formado eu vim trabalhar novamente na prefeitura com o prefeito Adilton Sachetti. Trabalhei também no Estado fazendo carteira de trabalho no SINE, na Construtora Zortéia, em 2013 eu voltei para a prefeitura no mesmo cargo que eu tinha trabalhado na época do Adilton, desta vez o prefeito era o Percival momento em que eu trabalhei no Núcleo de Estatística, eu sai do Desenvolvimento e fui para o Gabinete do prefeito Zé Carlos, lá eu faço um serviço de análise também. 

JFR: Qual a importância da família?

Amauri: A família é a célula Mater da sociedade, eu agradeço muito a minha esposa Márcia Eloisa Figueiredo Itacarambi, ela é de família tradicional da cidade, os pais dela o senhor Antônio Itacarambi,  a mãe dona Maria Eufrozina  mais conhecida como Maricanha, tem os meus  cunhados o Cesar, Rezing, a Regina, a Suzi e o saudoso Antônio que era mais conhecido pelo apelido de careca. A Regina minha cunhada é casada com o Osmar que tem a sua tradicional lanchonete  ponto de encontro de muitos amigos.  Agradeço ao meu filho Guilherme Itacarambi Xavier, ele está com 19 anos de idade, faz os seus estudos em Sorocaba São Paulo ele cursa Engenharia Mecatrônica, e a toda a família pela maravilhosa convivência.

JFR: Como você vê o crescimento econômico e industrial da cidade? 

Amauri: Rondonópolis é uma cidade muito especial, muito bem localizada é um entroncamento, temos vários distritos industriais, o da Vila Operária que é um Micro Distrito, o Vetorasso, o Razia e o antigo Distrito Industrial, onde a geração de empregos é muito grande, praticamente a economia toda parte dali com grandes indústrias. A construção civil também tem um peso muito importante, o nosso prefeito  está fazendo muita obra, muita creche, reformando  os PSFS e escolas. Cresce também é a prestação de serviços. O turismo também é muito importante para o desenvolvimento da cidade temos vários pontos turísticos.

JFR: Para encerrarmos esta entrevista desde já agradecemos a sua gentil atenção. Finalizamos com duas perguntas: Na sua opinião, o que a nossa juventude precisa para não sair do bom caminho? Qual a importância da Maçonaria e como se sente como um integrante dessa importante instituição?  

Amauri: A nossa juventude deve sempre estar voltada para uma religião, e procurar sempre bons caminhos, estudando e procurando as boas coisas. Os jovens são o futuro deste país, ela tem muito a contribuir. A tecnologia hoje é muito importante, os nossos jovens são muito inteligentes, eu trabalho com alguns deles e é difícil às vezes de acompanha-los. Quanto a Maçonaria, ela é uma instituição importante no mundo inteiro, apesar de estar a pouco tempo, tenho uma grande satisfação e um grande orgulho por ser um Maçon. Eu me sinto muito feliz em pertencer a esta grandiosa Ordem. O meu carinho e a minha consideração a todos os Maçons, muito grato por esta oportunidade.

 

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