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domingo, novembro 24, 2024

Agronegócio critica bolsa família, mas não fala do bolsa maquinário, diz ministra em MT

A ministra da Secretaria de Direitos Humanos, Ideli Salvatti, veio a Mato Grosso e fez duras críticas à gestão tucana, principalmente nas áreas social e do agronegócio, considerou um retrocesso voto no PSDB e fez questão de fazer um chamamento ao setor agrícola do estado ao lembrar os investimentos feitos pelo Governo Federal no estado e rebateu as críticas feitas por algumas lideranças relacionadas aos programas sociais do governo Federal e ressaltou as ações de subsídios para aquisição de maquinários e financiamento da safra.

"Falam do Bolsa Família, mas para o agronegócio tem bolsa colheitadeira, bolsa trator, o Finame, que financia os equipamento do agronegócio, é feito a juros negativo, ou seja, o governo banca e dá subsidio e mesmo assim não tem o reconhecimento", lamentou a ministra.

Salvatti participou de um ato pró-Dilma em Mato Grosso na segunda-feira e estendeu a agenda ainda pela terça-feira (14) para entrevistas na capital. Para ela, enquanto alguns grupos são capazes de reconhecer e votar no PT por causa dos avanços, seja pelo bolsa família, ProUni, Fies, Minha Casa Minha Vida, outros, que foram muito beneficiados se negam e, mesmo admitindo as conquistas, prefere não votar na presidente Dilma Rousseff (PT).

"Agora é bom lembrar que antes de assumirmos o governo o agronegócio estava devolvendo maquinário porque não conseguia pagar, perdia na dívida do banco, hoje a gente banca, subsidia os equipamentos, safra a juros negativos, porque sabemos e reconhecemos a importância do agronegócio para economia do país. Alguns grupos jamais vão reconhecer e votar no nosso projeto, mas também não podem dizer que eles não foram beneficiados pela nossa política", declarou a ministra.

A ministra destacou ainda que essas concessões de juros abaixo da inflação e outros subsídios dados pelo governo Federal como para aquisição de residência do Minha Casa Minha Vida, Fies, o qual permite pagar no dobro do tempo da faculdade com juros negativos, só é possível com a existência de bancos públicos, fato que vem sendo questionado pelo indicado do adversário de Dilma para assumir Ministério da Fazenda.

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