Brasília – A presidenta Dilma Rousseff falou hoje (15), no programa semanal Café com a Presidenta, sobre os planos Safra da Agricultura Familiar e do Semiárido. Dilma voltou a explicar que o governo concederá crédito de R$ 21 bilhões para a safra 2013/2014, como havia sido anunciado no lançamento do plano. O valor previsto para esta safra, que se inicia em julho, é 16,6% maior que o de 2012, R$ 18 bilhões. O aporte virá do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).
De acordo com a presidenta, os juros para os empréstimos no âmbito do Plano Safra são negativos – entre 0,5% e 3,5%, percentuais inferiores à inflação. Além dos financiamentos, o governo também vai garantir a venda da safra de agricultores familiares, desembolsando mais de R$ 2,2 bilhões para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae). No âmbito do PAA, foi ampliado o limite de venda anual para os agricultores, de R$ 4,5 mil para R$ 5,5 mil. Para cooperativas familiares, o limite chega a R$ 6,5 mil.
"[O plano] é importante para as famílias que moram no campo, é importante para o desenvolvimento harmonioso de nossa sociedade, de nossa economia, de nosso país. Com a agricultura familiar, nós ampliamos a produção sustentável de alimentos para todos os brasileiros", explicou Dilma.
Sobre o Plano Safra Semiárido, anunciado no início deste mês, a presidenta voltou a ressaltar a liberação dos R$ 7 bilhões que serão oferecidos às famílias das regiões mais secas do país. “Vamos investir R$ 7 bilhões para dar condições aos agricultores, para que eles possam produzir com técnicas adaptadas ao clima da região, para que eles não percam lavouras nem os animais quando chega a seca. É isso que significa conviver melhor com o clima do Semiárido”, disse.
Do total disponibilizado pelo governo para a safra 2013/2014 no Semiárido, R$ 4 bilhões serão para os agricultores familiares e R$ 3 bilhões para os médios e os grandes produtores da região. Os juros para a contração dos empréstimos do plano para custeio variam de 1% a 3% ao ano. Para investimento, os juros variam de 1% a 1,5% ao ano. Essas taxas são menores do que as de outras regiões.
Fonte:Ag.Brasil